Pessoas assistindo ao pôr-do-sol de Niterói (foto: Bigstock)
Pessoas assistindo ao pôr-do-sol de Niterói (foto: Bigstock)| Foto:

A cidade do Rio de Janeiro é a mais conhecida do Brasil no exterior, mas a qualidade de vida no estado fluminense não está apenas em sua capital. Outros municípios, de vários tamanhos, alcançaram bom desenvolvimento nas últimas décadas, o que tem resultado em índices sociais bastante satisfatórios.

Na lista a seguir estão as 15 cidades mais bem colocadas no ranking montado exclusivamente com os dados que compõem o IDHM. Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, divulgado em 2013.

A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

 

1. Niterói

À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (foto: Wikimidia) À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Crédito: Wikimidia.

A cidade fluminense com melhor índice de desenvolvimento humano é Niterói, que registrou IDHM de 0,837 na última medição. Esse índice coloca o município como o único do estado a alcançar a faixa de desenvolvimento considerada “muito alta” pelo Ipea. Com aproximadamente 487 mil habitantes, Niterói foi capital estadual até 1975, quando houve a fusão entre o estado do Rio de Janeiro e o estado da Guanabara. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2011, classificou Niterói como a cidade com população mais rica do país, pois 30,7% de seus moradores pertencem economicamente à classe A.

 

2. Rio de Janeiro

Cristo Redentor (foto: Bigstock). Cristo Redentor. Crédito: Bigstock.

Carregando o mesmo nome do estado, o Rio de Janeiro é apontado por várias pesquisas como a cidade mais conhecida do Brasil no exterior e o principal destino turístico de toda a América Latina. É a segunda maior metrópole do país – atrás apenas de São Paulo –, com 6,4 milhões de habitantes, dispõe do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB), que gira em torno de R$ 140 milhões e é sede das duas maiores empresas do Brasil, a Petrobras e a Vale. A influência cultural que detém sobre todo o país também é grande, graças à intensa produção artística desenvolvida, principalmente, pelas Organizações Globo.

 

3. Rio das Ostras

Foto: Divulgação/ Governo do Estado do Rio de Janeiro Crédito: Divulgação/ Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Localizada na chamada Região dos Lagos, Rio das Ostras tem cerca de 105 mil habitantes e apresenta crescente melhora do IDHM desde 1991 nos três itens que compõem o índice (Renda, Longevidade e Educação). A Costa Azul é uma das praias mais conhecidas do município, em parte porque suas ondas permitem a prática de surfe. Outro ponto chamativo no turismo local é a Praça da Baleia, na qual há a estátua de uma enorme baleia jubarte, com 20 metros de comprimento, feita de bronze.

 

4. Volta Redonda

Rodovia Lúcio Meira (foto: Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro) Rodovia Lúcio Meira. Crédito: Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Representante fluminense na região conhecida como Vale do Paraíba – que também reúne diversas cidades paulistas – Volta Redonda já foi chamada de “Cidade do Aço”, por abrigar a sede da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a maior indústria de siderurgia da América Latina. Sua população está em torno de 262 mil habitantes, o que a torna a maior cidade do sul do estado.

 

5. Resende

Academia Militar das Agulhas Negras (foto: Divulgação/Exército Brasileiro) Academia Militar das Agulhas Negras. Crédito: Divulgação/Exército Brasileiro.

O município do sul fluminense faz divisa com os estados de São Paulo e Minas Gerais, tem população de aproximadamente 124 mil habitantes. Fundada em 1801, é uma das cidades mais antigas da região. Hoje é conhecida por abrigar a Academia Militar das Agulhas Negras, escola formadora de oficiais para o Exército brasileiro.

 

6. Maricá

(Foto: divulgação/Prefeitura de Maricá) Crédito: divulgação/Prefeitura de Maricá.

Fazendo divisa com Niterói, Maricá é conhecida na região por suas grandes fazendas, muitas das quais bastante antigas, que datam da época colonial. Há registros, por exemplo, de uma fazenda pertencente a monges beneditinos, fundada em 1635. Hoje, no entanto, a agricultura já deixou de ser a principal força da economia, que é impulsionada, principalmente, pelos royalties provenientes da extração de petróleo executada pelo Petrobras em seu litoral. A cidade tem em torno de 143 mil habitantes.

 

7. Macaé

(Foto: divulgação/Prefeitura de Macaé) Crédito: divulgação/Prefeitura de Macaé.

Com cerca de 229 mil habitantes, desde a década de 70 Macaé não para de crescer. Foi nessa época que a Petrobras escolheu o município para ser a base de suas operações na Bacia de Campos. Desde então, estima-se que 4 mil empresas se instalaram na região como consequência da chegada da petroleira. A relação entre a cidade e a empresa rendeu à Macaé o apelido de Capital Nacional do Petróleo.

 

8. Iguaba Grande

Setor de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, em Iguaba Grande (Foto: divulgação/UFF). Setor de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, em Iguaba Grande. Crédito: divulgação/UFF.

O pequeno e jovem município de Iguaba Grande, de apenas 23 mil habitantes, completa em 2015 seus 20 anos de emancipação. Até 1994, a localidade pertencia à cidade de São Pedro da Aldeia. Nas últimas décadas os índices educacionais do município tiveram uma considerável melhora, passando de 0,232, em 1991, para 0,704, em 2010, segundo dados do Ipea.

 

9. Mangaratiba

Igreja de Nossa Senhora da Guia (foto: Wikimidia). Igreja de Nossa Senhora da Guia. Crédito: Wikimidia.

Por estar próxima do Vale do Paraíba, Mangaratiba foi bastante beneficiada no passado pelo desenvolvimento econômico que as plantações de café trouxeram à região, transformando-se num dos principais portos escoadores da produção cafeeira. Hoje o setor de serviços é o mais relevante para a economia local, com especial destaque para os grandes hotéis e resorts instalados na cidade. A população do município é de aproximadamente 36 mil habitantes.

 

10. Nilópolis

Estação de Trem de Nilópolis (foto: Wikimidia) Estação de Trem de Nilópolis. Crédito: Wikimidia.

A cidade ganhou esse nome por causa do ex-presidente da República Nilo Peçanha, que governou o Brasil entre 1909 e 1910. Uma curiosidade sobre Nilópolis é o fato de que, no início do século XX, a cidade recebeu uma grande leva de imigrantes judeus e sírio-libaneses, o que popularizou os sobrenomes típicos dessas etnias na cidade. O município tem 180 mil habitantes.

 

11. Petrópolis

Museu Imperial (foto: divulgação/Governo Federal). Museu Imperial. Crédito: divulgação/Governo Federal.

O apelido de “Cidade Imperial” dado a Petrópolis se deve ao fato desta ter sido o destino preferido do imperador Dom Pedro II para seus momentos de lazer. O próprio nome da cidade faz referência ao monarca. Justamente por sua rica história, seu clima ameno e sua vegetação abundante, Petrópolis até hoje tem forte vocação turística. Um de seus atrativos mais visitados é o Museu Imperial. A cidade tem 305 mil habitantes.

 

12. Nova Friburgo

(foto: divulgação) Crédito: divulgação.

Conhecida por registrar as temperaturas mais baixas do estado, Nova Friburgo é uma cidade de médio porte, com cerca 189 mil habitantes, que tem a indústria têxtil e o turismo como grandes motores da economia local. Um dos apelidos dados à cidade é “Capital Nacional da Moda Íntima”, já que 25% de toda a produção de lingerie do país vem de Nova Friburgo.

 

13. Miguel Pereira

Centro de Miguel Pereira (foto: divulgação/UFRJ) Centro de Miguel Pereira. Crédito: divulgação/UFRJ.

Outra cidade que viveu o auge da produção cafeeira do Vale do Paraíba no século XIX. Miguel Pereira é uma típica cidade serrana de clima ameno, o que a torna bastante atrativa para famílias em período de férias. É um tradicional destino de veraneio para quem quer fugir das altas temperaturas. A população é pequena. Vivem em Miguel Pereira cerca de 24 mil pessoas.

 

14. São Gonçalo

Piscinão de São Gonçalo (foto: reprodução/YouTube) Piscinão de São Gonçalo. Crédito: reprodução/YouTube.

Com pouco mais de 1 milhão de habitantes, São Gonçalo é hoje a segunda maior cidade do estado. No passado, o município viveu os ciclos do pau-brasil e da cana-de-açúcar, mas hoje trata-se de um município com forte vocação industrial, abrigando diversas fábricas, inclusive algumas de grande porte, como a Gerdau.

 

15. Valença

(foto: divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro) Crédito: divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Localizada no sul do Rio de Janeiro, a cidade de Valença faz parte do lado fluminense do Vale do Paraíba. É uma cidade pequena, com cerca de 71 mil habitantes, sendo muitos universitários, graças à presença da Fundação Educacional Dom André Arcoverde, instituição de ensino superior com diversos cursos de graduação e pós-graduação, entre eles Direito e Medicina.

 

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