Arquivo pessoal/Divulgação
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Uma mãe está preocupada com o tratamento que seu bebê tem recebido no Hospital Metropolitano da Lapa, em São Paulo. A recém-nascida, de três meses, teve os dois braços quebrados dentro da UTI da instituição e a mãe não recebeu nenhuma explicação sobre como aconteceram as fraturas.

Por ter nascido prematura, aos seis meses de gestação, a pequena permanece internada na UTI desde o seu nascimento, em dezembro. A primeira fratura aconteceu em 23 de fevereiro. “Eu passei o dia com a minha filha no hospital e saí de lá apenas às 21h. Voltei às 15h30 do dia 24 e encontrei a criança com o braço esquerdo engessado”, contou a mãe, Juliana Esteves, de 20 anos, ao site de notícias R7.

“Eu perguntei o que havia acontecido e me disseram, simplesmente, que o braço havia se quebrado sozinho. A parte fraturada foi o úmero, que se partiu ao meio”, disse ela.

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De acordo com Juliana, as visitas diárias continuaram e, no dia 27 de fevereiro, os médicos pediram para que ela se retirasse da unidade temporariamente enquanto era realizado um procedimento de colocação de cateter na bebê. “Quando voltei à sala, o cateter não havia sido colocado e o braço direito da criança estava roxo. Me informaram de que ele também havia sido quebrado”, relatou a mãe.

A instituição alega que o bebê sofre de doença metabólica óssea, uma enfermidade que se caracteriza pela deficiência de cálcio em recém-nascidos e que teria facilitado as fraturas. Os pais da criança, entretanto, acreditam que houve negligência e imprudência dos profissionais de saúde no hospital ao manusearem sua filha.

“Na minha concepção, foi um erro deles. Em todo esse tempo que passo acompanhando minha filha na UTI, já vi várias mães relatando que seus filhos também sofrem de doença metabólica óssea e falta de cálcio, mas nenhum deles teve ossos quebrados”, disse Juliana. “Não há possibilidade de ela ter a doença dos ossos de vidro; caso contrário, o teste do pezinho teria identificado.”

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O casal recorreu ao advogado Ademar Gomes para promover um processo administrativo junto ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina) e ao Coren (Conselho de Enfermagem) para apurar responsabilidade profissional, além de processo por dano moral e material contra o Hospital Metropolitano da Lapa e seus profissionais.

A criança sequer pode ser transferida para outra instituição, por conta do inchaço nos braços. “Me disseram que daqui a duas semanas o ortopedista vai voltar para avaliar o caso. Ela continua com os braços engessados”, disse Juliana. Desde que o segundo braço foi fraturado, a recém-nascida se encontra sedada e entubada.

 

Com informações de R7.

 

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