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Uma adolescente de 14 anos que perdeu a perna devido a um câncer nos ossos desafiou todas as probabilidades e voltou a fazer o que mais gosta: dançar balé. Nascida no estado do Missouri, Estados Unidos, Gabi Shull foi diagnosticada com um câncer ósseo no joelho quando tinha nove anos de idade. Um trauma para ela, que começou a dançar balé aos seis anos.

Depois de doze semanas de quimioterapia, o tumor encolheu até um tamanho operável. Gabi superou o câncer, mas teve seu joelho direito removido e o pé sofreu uma rotação de 180 graus, sendo reanexado à sua coxa – o tornozelo passou a ter função de joelho. O procedimento é chamado de plastia de rotação.

“Gabi me perguntou por que aquilo havia acontecido com ela, e dissemos: ‘Às vezes, coisas ruins acontecem com pessoas boas, não sabemos o porquê, mas temos de fazer o nosso melhor para enfrentar isso’ — e foi o que fizemos”, contou Debbie Shull, mãe de Gabi, ao Huffington Post.

Gabi-Shull-1Um ano depois, a adolescente implantou uma prótese na parte inferior e deu os primeiros passos. “Depois que tive a perna amputada, a prioridade era andar outra vez e sair da cama do hospital. Mas, o que me motivou a andar foi o pensamento de dançar de novo, porque eu só queria dançar”, contou ela, que já está participando de competições de dança e serve de inspiração para seus professores de dança e colegas de classe.

Para inspirar outros jovens que estão lutando contra o câncer, a bailarina criou uma campanha chamada The Truth 365. A campanha chama a tenção para o câncer na infância e Gabi é a porta-voz nacional do projeto.

“Ela tem ido muito além do que qualquer um poderia imaginar”, disse Debbie. “É uma criança determinada, e nenhum de nós a considera deficiente. Às vezes, esquecemos que ela tem a prótese.”

Gabi tem muitos planos para o futuro: “Quando eu tiver mais idade, gostaria de me especializar em pediatria na faculdade ou trabalhar como enfermeira ou cientista para ajudar a encontrar a cura para o câncer”.

“Se sou capaz de vencer o câncer, viver com uma perna protética e aprender tudo de novo — então acredito que posso fazer qualquer coisa”, concluiu a bailarina.

 

Com informações de Huffington Post

Colaborou: Felipe Koller

 

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