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Talvez você já tenha pedido uma pizza na Domino’s Pizza, a segunda maior rede de pizzarias do mundo. O que você provavelmente não sabe é que o fundador da companhia, o empresário Tom Monaghan, é um milionário católico que está plenamente consciente de que sua riqueza deve estar a serviço da evangelização.

Monaghan fundou a Domino’s em 1960, quando tinha 23 anos. A empresa cresceu de tal maneira que na década de 1980 chegou a abrir três lojas novas por dia. O empresário se envolveu com outros negócios, como a compra do time de beisebol Detroit Tigers, e enriqueceu cada vez mais.

O empresário chegou a ter um helicóptero Sikorsky S-76, um jatinho Gulfstream e uma frota de carros que incluía um Bugatti Royale feito a mão que custou 8 milhões de dólares – só existem seis no mundo – e um Packard que transportou Franklin Roosevelt em sua posse, em 1933. Além disso, passou a financiar causas ligadas ao catolicismo, como o movimento pró-vida.

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Mas foi em 1989 que muita coisa mudou. Naquele ano, Monaghan leu Mero cristianismo, de C. S. Lewis, e as páginas sobre a soberba o impactaram muito. O empresário fez o que ele chama de “um voto de pobreza de um milionário”. Deixou seu luxuoso escritório na sede da Domino’s Pizza, passou a viajar apenas em classe econômica e interrompeu a construção de uma mansão onde viveria.

Além disso, começou a vender o que possuía. Em 1992, foi o time de beisebol. E em 1998, a Domino’s Pizza, que foi vendida por cerca de 1 bilhão de dólares. Assim, Monaghan intensificou o investimento em empreendimentos católicos e chegou a fundar algumas faculdades católicas que se tornariam em 2002 a Ave Maria University. Em torno da universidade, deu início a uma cidade planejada também chamada de Ave Maria.

Seu biógrafo, Joseph Pearce, conta que o empresário teve uma infância difícil, crescendo em um orfanato depois de o seu pai ter morrido e a sua mãe o ter rejeitado. Ainda assim, Pearce diz que “poucos fizeram mais para dar forma à Igreja nos Estados Unidos nos últimos 30 anos do que Tom Monaghan”.

 

Com informações de Infocatolica.

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