Dez meses depois de dar à luz a sua primeira filha, Serena Williams voltou a disputar uma final em Wimbledon, um dos quatro mais importantes torneios de tênis do mundo, no sábado (14/07). A tenista norte-americana de 36 anos deu à luz em setembro, voltou às quadras em março e mesmo assim conseguiu uma vaga para disputar a sua décima final em Wimbledon.
A vitoriosa foi a alemã Angelique Kerber, mas Serena, que já ganhou o torneio sete vezes, ainda assim comemorou, dizendo estar “muito feliz” por chegar “tão longe”. “Foi um torneio impressionante para mim”, avaliou a atleta. “Realmente, há apenas duas semanas tudo era uma loucura para mim. Sinto que estou dando os passos na direção correta. Dei um passo gigantesco em Wimbledon, mas a minha viagem acaba de começar. Só tenho que seguir adiante”.
“Muitas mães por aí afora estão se perguntando como você fez isto. Você é uma super-heroína, uma supermãe”, disse-lhe uma jornalista depois da partida final. Visivelmente emocionada, Serena respondeu: “Não, sou apenas eu. É tudo o que posso ser. A todas as mães por aí, joguei por vocês. Eu tentei”.
Para a tenista, estar afastada da pequena Olympia durante as competições é difícil, como para toda mãe. No dia 7 de julho, ela tuitou: “Ela deu os seus primeiros passos. Eu estava treinando e perdi isso. Chorei”. Mesmo ao fim da partida do último sábado, Serena comentou: “Antes de jogar quase comecei a chorar; sentia saudade da minha filha”.
O nascimento de Olympia não foi fácil. “Embora tenha tido uma gravidez simples, minha filha nasceu por uma cesárea de emergência depois que o ritmo cardíaco dela caiu dramaticamente durante as contrações. A cirurgia não teve problemas”, contou a tenista em fevereiro à CNN, um mês antes de voltar às quadras.
As complicações surgiram 24 horas depois: “Começou com uma embolia pulmonar, que é uma condição pela qual uma ou mais artérias dos pulmões se bloqueiam. Pelo meu histórico médico, tive medo”. A tosse intensa por causa dos problemas respiratórios fez os pontos da cesárea abrirem e Serena teve que ser novamente operada. “Passei as seis primeiras semanas da minha maternidade na cama”, conta.
Com informações de El Pais.
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