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Ronaldo, Robson, Reinan, Rauan, Rubens, Rivaldo, Ruan, Ramon, Rincon, Riquelme, Ramires, Railson e Rafael. Não. Isso não é a escalação de um time de futebol e nem mesmo um trava- línguas. Esses são os 13 filhos de Jucicleide Silva, de 37 anos, e Irineu Cruz, de 42, moradores do município baiano de Conceição do Coité, a cerca de 200 quilômetros de Salvador. E achou que esse é um número alto? Pois saiba que o casal está à espera do seu 14º menino e que deve receber um nome segundo a tradição familiar.

A peculiaridade da família dos “R” já se tornou famosa quando o filho mais novo do casal Ronaldo, estava para nascer. A história foi noticiada em diversos sites e jornais brasileiros e até do exterior, como o norte-americano New York Post e o britânico The Sun. Em julho de 2016, quando Jucicleide soube que esperava mais um menino, a escolha do nome foi feita por meio de uma enquete no jornal local. A população de Conceição do Coité decidiu então por Ronaldo.

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O responsável por colocar nos filhos nomes começados pela letra R e com referência ao futebol, é Irineu. Apaixonado pelo esporte desde a infância, ele contou ao G1 BA que o primeiro filho nasceu quando ele tinha 23 anos. Ele brinca que, agora, com a quantidade de meninos que tem em casa, já poderia montar um time de futebol com reservas.

A decisão por deixar a escolha dos nomes dos filhos meninos com o pai, foi em comum acordo entre o casal, há muito tempo. Ela soube há poucos dias que seria mãe de mais um menino. Caso viesse (ou ainda venha) uma menina, é Jucicleide que decidirá como ela se chamará. “Se fosse menina, acho que eu colocaria com um nome com a letra ‘J’, para combinar com o meu. Mas já que é menino que seja como os outros”, disse ela ao G1 BA.

No sexto mês de gestação, o casal ainda está indeciso quanto ao nome. Irineu explica que há grandes chances de os nomes que receberam menos votos na enquete realizada quando Ronaldo estava para nascer, entrem na disputa. As opções eram Romário, Rivelino e Ribery – como o jogador francês Franck Ribéry.

Vida simples, mas feliz

Irineu recebe semanalmente R$ 100 vindos de bicos feitos pela cidade com o corte de lenha e entrega de mercadorias para os outros moradores, no seu carro. Além disso, Jucicleide recebe o Bolsa Família mensalmente. Orgulhosos eles contam que quase todos os filhos estudam, menos os três mais velhos, que já não moram junto com os pais. “Eles saíram da escola para trabalhar, porque já estão morando com as mulheres, quase casados”, falou Irineu.

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