Foto: Ases a Bordo
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Todo mundo conhece algum casal que diz que não quer ter filhos para poder curtir a vida e viajar pelo mundo. A ideia de que as crianças atrapalham os planos dos casais mais aventureiros ainda é muito presente principalmente nos mais jovens, mas há quem tenha feito essa experiência e afirme que, na prática, ela é muito mais divertida e prazerosa do que parece.

Basta olhar as fotos da família de André Strauss e Ana Luiza Ogg Strauss. Os dois publicitários são pais do Alex, de 11 anos, e da Alice, de 8, e compartilham suas viagens pelo mundo junto com as crianças no seu blog e no canal do Youtube Ases a Bordo. “A gente sempre foi um casal que viaja, mesmo antes das crianças nascerem, já tínhamos feito vários mochilões pelo mundo”, conta Ana. “Então nunca pensamos em parar, quando as crianças nasceram já decidimos que eles iriam viajar junto com a gente, não tivemos dúvida”.

Apreciando cada detalhe

Alex já havia feito sua primeira viagem internacional com apenas um ano e dois meses, quando a família foi para a Argentina. Já Alice estreou o passaporte em uma viagem para Punta Cana, na República Dominicana, quando tinha menos de um ano. Segundo o casal, depois dos filhos, as viagens precisam ser melhor planejadas e, principalmente, o ritmo das crianças precisa ser respeitado. “Quando erámos só nós dois, às vezes a gente almoçava as cinco da tarde, e com as crianças, principalmente quando elas são menores, é preciso respeitar o horário da fome e do sono”, conta o pai. “Se respeitarmos esses horários, o resto funciona muito bem”.

A bordo de uma caminhonete, família gaúcha viaja pelo mundo

Por outro lado, esse mesmo ritmo um pouco mais desacelerado ajudou o casal a curtir melhor cada momento de suas viagens. Para as crianças, os detalhes mais “invisíveis” aos olhos dos adultos são motivo de encantamento e contemplação. “Eles param, demoram mais, querem ver a joaninha na florzinha, e a gente nunca tinha reparado nessas coisas que só eles veem”, explica a publicitária. “Então foi ótimo para a gente dar essa parada nas viagens e apreciar mais as coisas”.

Laços que se fortalecem

Outra família que mostra o quanto pode ser divertido viajar com os filhos é a da canadense Tanya Vanthuyne. Ela compartilha em seu Instagram imagens incríveis das viagens que faz pelo seu país junto com seu marido e os dois filhos, Kade, de 6 anos, e Blake, de apenas 2. Em suas fotos e textos, mostra o quanto essa convivência em família os ajuda a construir laços cada vez mais fortes e permanentes.

O fato de ter filhos nunca foi visto por André e Ana como algo que os impedisse de aproveitar a vida e viajar. A prova é que neste momento a família está fazendo uma viagem de volta ao mundo de um ano. Depois de já terem passado por muitos países, estão agora na África do Sul e, de lá, puderam falar com o Sempre Família sobre essa experiência. “A gente curte muito, todos juntos. Lugares que a gente já foi quando estávamos solteiros, agora temos uma nova perspectiva e isso é muito bacana”, conta Ana. “Percebemos o quanto eles ganham culturalmente, se tornam crianças muito mais reflexivas por terem experimentado outras culturas, outras línguas, outros sabores”. Para eles, viajar com os filhos não atrapalha e, muito menos, faz com que eles aproveitem menos, pelo contrário, fortalece os laços e aumenta o amor entre eles.

Confira algumas publicações das famílias:

 

 

 

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A few reasonable reasons for a toddler to have a complete meltdown: . You Open the top off of their yogurt so they can eat it. You Open door to Walk into house. You Brush their hair out of their face. You Cut toast into too many pieces OR not enough pieces. You put a blue shirt on them when you should know that they wanted green. . “What is happening?” And “who are you?!” are my two most asked questions since Kade has turned 3 . Where’s the heads up on the toddler mood swings. You will be scolded for reasons unknown . On more than one occasion you will witness a cry gradually turn into a laugh #wtf . If you ask me, you haven’t walked on eggshells until you’ve parented a 3 year old. Uma publicação compartilhada por V A N T H U Y N E ↟ (@vanthuynee) em

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Fantasy football, Vanilla Yogurt and cheese burger/pickles/fries/apple juice . ↟ AKA…Trent, Blake and Kade ↟ PC: @my4musephoto

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Datas festivas como Páscoa, Natal, Dia das Crianças, Dia das Mães e todas as outras, foram super valorizadas pelos comerciantes com um só objetivo: gerar vendas e aumentar o lucro. O verdadeiro sentido de cada festa às vezes se perde no meio do consumismo. . Estamos passando nossa primeira festa com menos. Menos ovos (na verdade só 1 kinder joy para cada um), menos chocolates e menos brinquedos (aqueles que vem dentro dos ovos e em alguns minutos são esquecidos). . E o que ficou de lição desse dia, onde as crianças ganharam pouco (sobrou espaço no baldinho de praia improvisado como cesta), é que não precisamos de muito para sermos felizes. E, como menos é realmente mais, tivemos um dia com mais amor, mais atenção e mais carinho. . Você pode culpar a sociedade ou a mídia que quer nos enganar a todo momento oferecendo bilhões de opções produtos que não precisamos. Mas, na verdade, a escolha é nossa! Nós somos responsáveis por aquilo que escolhemos. . Nessa viagem estamos vivendo com muito menos do que vivíamos no Brasil. Menos roupas, menos brinquedos, menos coisas, menos comida, menos dinheiro… E isso não significa que estamos menos felizes. Pelo contrário, estamos mais relaxados, mais despreendidos, mais flexíveis, mais leves e, consequentemente, mais felizes. . Tenho observado muitos tailandeses trabalhando duro, no sol de 40º, para colocar comida em casa. E mesmo morando em casinhas do tamanho da nossa cozinha, escuto risadas e vejo sorrisos. Mesmo sem entender o que falam, percebo que são um povo alegre. Financeiramente são pessoas muito pobres, mas ao mesmo tempo são muito felizes! . Fizemos um passeio de long tail boat, aquele barco tradicional tailandês, que passou por inúmeras ilhas paradisíacas. Vimos praias que fazem o #turquesometro disparar de tão lindas! Seis horas nesse barco custou o mesmo preço que uma sapatilha Santa Lolla. . E, voltando naquela história do livre arbítrio, a minha escolha foi ficar com a minha Havaianas velhinha e conhecer todas as ilhas de Phi Phi. Essa é a minha escolha, pode ser que não seja a sua… e tudo bem! O importante é ser feliz, do seu jeito! Uma publicação compartilhada por Viagem Com Crianças@asesabordo (@asesabordo) em

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Hoje ficamos numa sinuca de bico. Desde que chegamos na Tailândia estávamos pesquisando um lugar bacana para conhecer os elefantes Asiáticos. Não queríamos fazer aquele passeio de subir em suas costas, apenas queríamos conhece-los. Pesquisamos vários lugares que diziam tratar bem esses gigantes fofinhos. Escolhemos um deles, mas assim que chegamos lá, sentimos uma enorme vontade de ir embora. O ambiente é pequeno para essas criaturas espaçosas e sentimos que aqueles cuidadores estavam apenas explorando os pobres bichinhos. A ideia era pedir o dinheiro de volta e sair. Mas aí, a Alice, uma amante de elefantes, começou a suplicar para ficarmos. Queria muito alimentar os bichos, passear ao lado deles e por fim tomar um banho com eles. Nosso coração partiu-se no meio. De um lado, a razão nos dizia para não compactuar com aquela situação. Por outro lado, o coração nos dizia para seguirmos em frente para não decepcionar uma criança que há meses esperava por aquele encontro. O que vc faria? Conta pra gente aqui nos comentários * O final dessa história tá lá no Stories.

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