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Em um fato pouco comum na Igreja Católica, um pai e seu filho estão perto de se tornar padres na Arquidiocese de Milwaukee, nos Estados Unidos. Peter Infanger, de 63 anos, está no seminário desde 2014 e seu filho Andrew, de 30, já é diácono e deve ser ordenado padre nos próximos meses.

Peter ficou viúvo em 2013. Sua esposa, Michelle, morreu devido a um câncer de mama. Ele deve ser ordenado padre em 2019 ou 2020. Segundo ele, a morte da esposa foi “uma das piores coisas que podem acontecer”. Mas ainda assim, ele acredita que Deus lhe deu “uma segunda vocação para ajudar os outros”. Andrew, por sua vez, costumava passar parte de suas férias em acampamentos dirigidos por monges beneditinos e formou-se em teologia antes ainda de desejar entrar no seminário.

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“Muitas pessoas se aproximaram de mim para dizer: ‘Meu Deus, você esteve casado durante 34 anos. Você realmente entende o que é estar casado. Pode me ajudar?’”, contou Peter ao Milwaukee Journal Sentinel.

Quando tinha 34 anos, Peter pensou em largar seu emprego e em trabalhar como voluntário a tempo integral em uma ONG católica de caridade. A esposa, porém, o aconselhou a manter-se no trabalho, na área de marketing, e no tempo livre assumir atividades de caridade ou evangelização. “Foi o que fiz”, disse. Quando Michelle morreu, se viu obrigado a decidir a que dedicar a vida.

“Perguntei-me a mim mesmo: por que estou aqui? Aonde vou depois disso? O que Deus quer que eu faça?”, conta o seminarista. Ele tem certeza que a sua esposa estaria feliz com a decisão. “Quando deu entrada no hospital, uma das primeiras coisas que ela disse às enfermeiras foi do quão orgulhosa estava de que o seu filho seria padre”, lembra.

 

Com informações de ACI Prensa.

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