Reprodução Facebook/ Dannika Lewis
Reprodução Facebook/ Dannika Lewis| Foto:

“Nós ficamos casados por 48 anos e 11 meses. Foram os anos mais felizes da minha vida. Só queria que ela estivesse aqui para compartilharmos isso também”, disse o norte-americano Charles Wagner, de 71 anos, em entrevista ao jornal Chicago Tribune. Há pouco mais de um ano, ele iniciou uma longa viagem para seguir os passos da esposa em um roteiro que ela mesma elaborou cuidadosamente antes de morrer. Ao todo, Wagner acredita já ter percorrido cerca de 17 mil quilômetros ao redor dos Estados Unidos.

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Segundo Wagner, Lorraine Hurteaus sofria de acalasia, uma síndrome que fechava o esôfago dela e afetava sua capacidade de comer. Ela ficou doente por quase 10 anos. Em uma noite, passou mal e pediu que o marido a levasse para o hospital. Três dias depois, acabou falecendo. Isso foi em maio de 2018 e a expedição começou um mês depois.

Wagner disse que a mulher sempre foi muito organizada e “planejadora”. Por isso, não ficou surpreso quando, junto como as leituras, a lista de convidados e as canções do funeral, ele encontrou um roteiro com uma série de lugares para que ele e os filhos do casal visitassem depois que ela morresse. O roteiro incluía paradas no Arizona, Flórida, Carolina do Sul, Alabama e Nabrask, e sugestões do que deveria ser feito em cada lugar.

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Lorraine escolheu lugares que amava. A jornada começou com a volta de Wagner ao Havaí, onde os dois se conhecerem no fim dos anos 1960. Wagner parou no bar onde eles se encontraram pela primeira vez e depois deixou as cinzas da esposa flutuarem pelo oceano Pacífico. A pedido do pai, os filhos do casal anotaram o ponto exato no GPS para que, quando ele falecer, os restos mortais também sejam deixados naquele lugar.

Depois disso, Lorraine estabeleceu que a família fosse até a cidade em que ela passou a infância. Ali, Wagner e os filhos conhecerem velhos amigos de Lorraine, visitaram parentes e juntaram muitas histórias para contar. Juntos estiveram também na faculdade em que ela estudou e na escola em que foi professora.

Agora, na última parte desta aventura, Wagner está novamente na cidade em que viveram boa parte de sua vida de casados, em Madison, no estado de Wisconsin. É ali que está a igreja onde celebraram sua união, por exemplo. Grato pelas novas experiências que a amada lhe proporcionou mesmo depois de ter falecido, Wagner se declara: “O amor de Lorraine vive para sempre. Eu fui abençoado por encontrá-la”.

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