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Um pai americano teve seu canal no YouTube tirado do ar, porque apresentava vídeos em que suas filhas pequenas apareciam em situações de pânico ou exposição corporal, como urinando na roupa. Com 8 milhões de inscritos, o canal Toy Freaks, de Greg Chism, recebeu uma série de críticas recentemente, apontando que suas imagens eram perturbadoras e abusivas.

Nos vídeos, frequentemente, suas filhas, Victoria (9) e Annabelle (7), apareciam em situações em que o medo e o pânico eram evidentes. Entre os mais criticados está um em que Chism coloca uma rã viva na banheira em que elas estão tomando banho. Elas ficam bastante assustadas, principalmente Annabelle, e as duas pedem para que ele pare com a “brincadeira”. Em outro, ele aparece novamente quando as meninas estão no banho, para assustá-las com uma lagosta. Novamente Annabelle fica mais assustada, esconde-se atrás de Victoria e chora. E há ainda um deles que mostra Victoria oferecendo uma papinha para Annabelle, mas o gosto é insuportável para a pequena, que precisa de água para se acalmar.

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Os vídeos de Chism entraram na programação do aplicativo YouTube Kids. Em declaração ao Buzz Feed News, dos Estados Unidos, ele disse que em 16 de novembro o Youtube atualizou o aplicativo, aumentando a rigidez das diretrizes de convivência da comunidade. “Mais tarde naquele dia, três de nossos vídeos que não sabíamos que estavam no aplicativo foram denunciados”, disse ele. Segundo um porta-voz de Chism, ele mesmo deletou seus outros canais por precaução.

Ao Buzz Feed News, um porta-voz do Youtube disse que a empresa leva muito a sério a segurança das crianças e que possuem políticas claras contra qualquer possível ameaça à infância. Entre as regras para publicação na plataforma, alguns pontos avaliados são: a linguagem falada nos vídeos; casos de violência ou imagens perturbadoras; nudez ou conteúdo que sugere sexo, e imagens que pareçam perigosas.

Diante da polêmica, Chism agradeceu as visualizações que o canal teve até agora, dizendo que ele e as filhas são gratos aos seguidores, porque oportunizaram às meninas o “desenvolvimento da criatividade e autoconfiança”. O pai denunciado disse ainda que aprecia “profundamente as preocupações do YouTube” com sua família e não poderia “estar mais feliz” por ter tido essa “experiência única”.

 

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