A tarefa não é como uma receita de bolo, mas estas dicas com certeza vão dar uma boa ideia de como agir em casa.
A tarefa não é como uma receita de bolo, mas estas dicas com certeza vão dar uma boa ideia de como agir em casa.| Foto: Vlada Karpovich/Pexels

Ter uma família amorosa é o sonho de consumo de qualquer casal. Só que assim como a construção de um lar, um ambiente afetuoso (em que haja respeito mútuo entre pais e filhos, linguagem do amor, compreensão, carinho e confiança) também tem que ser erguido tijolinho por tijolinho.

Siga o Sempre Família no Instagram!

Para te ajudar nessa empreitada, ouvimos uma especialista e elaboramos um passo a passo com cinco ações essenciais. E um aviso: não é uma receita de bolo, mas com certeza essas dicas vão te dar uma boa ideia de como agir.

  1. Olhar para si

    Pelo que garante a psicóloga Samarah Perszel de Freitas, da Universidade Positivo, o primeiro passo para criar uma família amorosa é olhar para dentro de nós mesmos. “No sentido de não ser tão crítico consigo, de ter autocompaixão e de proporcionar momentos de autocuidado. Porque a criança aprende não só pelo que é dito, mas também pelo que é sentido, pelo que é vivido por ela com os pais”, diz. Segundo Samarah, “quando a gente quer ter filhos felizes e amorosos, o mais importante é ser assim com a gente mesmo”.
  2. Ter equilíbrio

    Sendo amoroso com nós mesmos, a tendência é passar isso para os outros – o que não quer dizer que é uma constante. “É muito fácil ser amoroso quando as pessoas estão fazendo o que a gente gosta ou o que a gente quer que elas façam. Difícil mesmo é ser amoroso quando alguém tem uma opinião diferente da nossa. E aí é que começam os atritos”, ressalta Samarah. “Por isso, um pai e uma mãe amorosos são aqueles que sabem lidar com as diferenças dentro de casa e agir com equilíbrio diante dos conflitos”, define.
  3. Praticar a compaixão

    É claro que os deslizes vão acontecer e que os problemas vão surgir, ninguém está livre disso. Agora, a maneira como lidamos com eles é o que importa. “Se o outro já errou, se já está difícil para ele, não tem por que chegar lá e dizer: 'Viu, eu te avisei' ou 'Você devia ter feito assim'. O ideal, nesses casos, é acolher a pessoa (sem ser conivente com o erro), mas mantendo a percepção da intimidade”, orienta a especialista em terapia familiar sistêmica.
  4. Manter-se bem

    Outra coisa que precisamos ter em mente é que os filhos são cópias dos pais e possuem o dom de evidenciar o que eles têm de dificuldade. O que isso quer dizer? Que o exemplo tem que vir dos adultos. A dica crucial é: manter-se bem. “Não é não ter problemas, mas se eu consigo me suprir, ouvir músicas que eu gosto, fazer coisas por mim, ser amoroso comigo mesmo, aí eu consigo ser amoroso e leve na família. Se eu tô bem comigo mesmo fica mais fácil fazer uma leitura adequada dos fenômenos que são além de mim”, completa Samarah.
  5. Promover momentos felizes

    Fazer do clima familiar um ambiente amoroso e gentil também passa por proporcionar momentos de prazer entre pais e filhos. “Assim como vou fazer coisas que gosto para me sentir bem, o mesmo vale para a casa”, defende a psicóloga. Pelo que indica, atividades que reúnam a família, como ver um filme, preparar uma refeição juntos, participar de uma brincadeira ou realizar um passeio ajudam nesse processo de gerar experiências felizes, de união e harmonia.
Deixe sua opinião