Denys Nevozhai/Unsplash| Foto:

Chegamos à fase final de um ciclo e é hora de apresentar um balanço das contas. Além das celebrações, reuniões e bons votos que o fim de ano traz, essa época também é uma oportunidade de fazer balanços – tanto da vida pessoal como profissional. Isso porque consideramos um ano como um ciclo, que tem um começo e um fim. E, ainda que a vida não termine quando o relógio bate a meia-noite no dia 31 de dezembro, sabemos que isso marca o fechamento de mais um período da vida que merece alguma reflexão.

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Uma pausa no caminho

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Assim como no início do ano costumamos fazer uma projeção do futuro, é importante olhar para trás e fazer um balanço dos eventos negativos e positivos que aconteceram. Esse exercício é uma boa estratégia para reconhecer os pontos de crescimento, aquelas atitudes ou situações que serviram para aumentar a autoestima e a segurança em suas próprias habilidades.

Parar para fazer esse balanço ajuda também a preparar o terreno que está por vir e, mais uma vez, aprender com os erros e traduzi-los em oportunidades de melhoria. É uma reflexão que proporciona clareza mental e permite medir o desempenho pessoal em virtudes importantes como perseverança e disciplina, por exemplo.

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Chaves para fazer o balanço pessoal

A avaliação pessoal é uma forma de se conectar consigo mesmo, por isso deve ser feita sem pressa, já que cada um tem o seu estilo. O importante é não começar um novo ano sem ter feito essa pausa antes. Para isso, a psicóloga clínica Mariely Said propõe as seguintes chaves publicadas em um artigo no jornal La Tercera de Chile:

– Realizar um balanço de fim de ano é fazer uma parada ao longo do caminho que pode trazer resultados benéficos. Olhar para trás implica ver o que nos propusemos a fazer, o que alcançamos e o que quisemos, mas não conseguimos alcançar.

– Este recurso é a oportunidade de crescer – independentemente do fim ser positivo ou negativo – só pelo fato de permitir a aprendizagem.

– Há uma tendência de lembrar somente a parte ruim, o que não pudemos conquistar, e isso nos causa frustração. No entanto, a satisfação na vida não depende apenas de sucessos, mas de aprender a apreciar as coisas simples, aquilo que temos hoje.

– Tudo de difícil que enfrentamos traz oportunidades, pode ser maturidade, mais empatia ou proximidade com os outros. “O desespero nos invade quando nos preocupamos muito com o que nos fez sofrer no passado, nos impedindo de olhar para o futuro”, diz Said.

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– Fazer planos para o futuro pode ser altamente motivador para as pessoas, como se assim elas tivessem um guia para seguir. A longo prazo, isso servirá para avaliar quais objetivos alcançamos e o que podemos aceitar ou alterar.

– Expressar em público algumas de nossas metas ajudará a gerar um certo grau de compromisso com o que nós dissemos. “O desafio é passar das palavras à ação, cumprir aquilo que dissemos e fazer o que sonhamos”, enfatiza a psicóloga.

– O importante é evitar as frustrações pelo que não conseguimos fazer durante o ano. Said enfatiza que, “quando as pessoas chegam ao final de suas vidas, elas não pedem para alguém trazer os seus diplomas, apenas querem estar cercadas por aqueles que amam. A sabedoria está em aprender isso o mais rápido possível”.

Passo a passo do balanço pessoal

Agora é hora de pegar papel e caneta e sentar-se em algum lugar tranquilo para começar o seu balanço. Não existe uma forma oficial de fazê-lo, mas essas dicas podem te ajudar. Então, pense e escreva sobre:

1. As suas conquistas

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É importante ser o mais claro e honesto possível, porque não é um balanço apresentado para o chefe, mas para você mesmo. Você deve revisar cada meta definida, propósito e prazo de cumprimento. Essas conquistas devem ser celebradas e servir como fonte de motivação para novas conquistas.

2. As metas não concluídas

Uma vez que você revisou os objetivos alcançados, temos de rever os inacabados. Isso não é para se sentir frustrado com o que não foi alcançado, mas sim para procurar aprender com os erros e começar um novo ano com uma atitude vencedora. Talvez seja o caso de avaliar se era um objetivo ambicioso demais ou irrealista. Também é hora de avaliar as metas que fazem parte da lista e em dezembro ainda não foram cumpridas. Vale a pena identificar o que impede de concluí-las; se são condições pessoais e dependem de vontade própria.

3. Os aspectos a melhorar

É o objetivo principal de todo o balanço, porque o exercício não teria sentido se não incluísse essa última fase. Das experiências que aprendemos com esse tipo de reflexão, aumentamos o conhecimento próprio que se traduz em benefícios às pessoas e no relacionamento com os outros.

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Após a conclusão dessa avaliação, deve surgir um sentimento de esperança e atitude positiva para o novo ciclo que começa. Nunca uma atitude derrotada, mas um norte claro a seguir.

Com informações de La Familia

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