Como um grupo de universitários está mudando a vida de crianças que não têm mãos
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Alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em São José dos Campos, estão desenvolvendo uma maneira eficiente de tornar melhor a vida de crianças que perderam ou nasceram sem mãos. Trata-se do programa de extensão Mão3D, coordenado pela professora Dra. Maria Elizete Kunzel.

Com base em modelos fornecidos pela ONG norte-americana E-Nable, os estudantes criaram próteses mais apropriadas às crianças do que aquelas disponíveis hoje no mercado ou fornecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que são pesadas e não acompanham o crescimento do corpo humano. A ideia dos alunos foi desenvolver algo totalmente voltado ao público infantil e produzi-las em impressoras 3D.

O funcionamento dessas próteses infantis é simples, pois são equipamentos mecânicos e funcionais. Boa parte dos componentes é feita de plástico, presos por elásticos e fios, e o acionamento da mão se dá pelo movimento do punho ou cotovelo. Outra vantagem que contribui para a reabilitação do paciente, é que os modelos podem ser personalizados com cores e desenhos, como os personagens preferidos de cada criança.

A equipe de estudantes está em busca de parceiros que os ajudem a financiar o desenvolvimento do projeto e ampliar a distribuição de próteses.

Nos vídeos abaixo você pode conferir duas crianças da região do Vale do Paraíba, em São Paulo, recebendo as próteses:

 

Confira abaixo o processo de adaptação das próteses:

EUA

Em julho, publicamos aqui no Sempre Família a história da americana Karissa Mitchel, de nove anos, que recebeu  do Siena College, de Nova York, uma prótese em 3D decorada com motivos do filme Frozen. Trata-se de uma versão muito semelhante à que está sendo produzida pelos alunos paulistas.

Relembre a história aqui.

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