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O projeto de lei que poderia ampliar a prática do aborto no país, e que estava previsto para ser votado hoje, no Dia Internacional das Mulheres, saiu de pauta e não voltará à discussão pelo menos até a semana que vem. É uma vitória temporária, mas que merece o registro e o reconhecimento público dos esforços feitos por milhares de pessoas que se manifestaram junto aos seus representantes na Câmara dos Deputados, pedindo que tal projeto não fosse aprovado ou que fosse modificado, blindando-o contra o risco de virar instrumento da causa abortista.

O PL 7371/2014 aparenta ser inofensivo para um leigo, já que seu objetivo explícito é o de criar o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Seu avanço contudo, era impulsionado por parlamentares e instituições engajadas na legalização do aborto no país, já que o mesmo tornava possível o uso do dinheiro para a expansão da rede de hospitais equipados para o atendimento de abortos “não puníveis”, bem como a capacitação de profissionais para a realização dos procedimentos. Ou seja, haveria muito mais médicos no Brasil treinados para despedaçar o corpo de um feto no útero materno ou envenenar o bebê em gestação numa solução salina. Entenda melhor a artimanha do projeto aqui.

Projeto de lei pode financiar a realização de mais abortos no Brasil; saiba como protestar

Pode parecer pouco, mas a simples retirada da pauta neste 08 de março é importante porque havia a tentação de deputados menos interessados no assunto cederem à pressão de feministas radicais, apenas para ganharem alguma visibilidade com o simbolismo da data. Se a votação ocorrer num outro momento, com o marketing oportunista reduzido, são maiores as chances de fazer os deputados entenderem as desonestidades por trás do texto.

É justo destacar a atuação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. A decisão de tirar o projeto da pauta foi tomada na reunião de líderes dos partidos e a derrubada só foi possível graças a influência dos parlamentares Diego Garcia (PHS-PR), Flavinho (PSB-SP), Evandro Gussi (PV-SP) e Eros Biondini (PROS-MG).

Clique aqui e assista ao relato em vídeo do deputado Diego Garcia sobre o ocorrido.

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