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Ted Bundy, alcunha pela qual era conhecido Theodore Robert Cowell, foi um dos maiores serial killers da história dos Estados Unidos. Ele matou pelo menos 30 mulheres durante a década de 1970, em casos que geralmente envolviam estupro e necrofilia. Comunicativo e persuasivo, não era difícil que conseguisse seduzir suas vítimas, a maioria delas universitárias atraentes. Mas o que o levava a esses atos brutais? Segundo ele mesmo, o consumo de pornografia violenta foi um fator preponderante.

Nos dias anteriores à sua execução, na cadeira elétrica, em 1989, Bundy recebeu centenas de pedidos de entrevistas. Ele rechaçou todas e decidiu dar sua última entrevista ao doutor James Dobson, fundador da organização Focus on the Family, uma organização cristã. Bundy afirmou que tinha algo importante a dizer a ele.

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“Eu era essencialmente uma pessoa normal, eu tinha bons amigos, tinha uma vida normal – exceto por uma pequena, mas muito poderosa e destrutiva, parte dela, que eu mantive bem escondida e não deixava que ninguém soubesse”, disse o criminoso a Dobson. Ele disse que começou comprando produtos pornográficos em supermercados comuns, mas logo sentiu o desejo de consumir conteúdo mais violento.

“Como um vício, era preciso consumir algo cada vez mais pesado, para ter maior excitação”, disse Bundy. Segundo ele, o consumo de pornografia foi “um elo indispensável na cadeia comportamental” que o levou aos estupros e assassinatos de dezenas de vítimas.

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“Vivi na prisão por um bom tempo e conheci vários homens que cometiam atos de violência como eu e todos, sem exceção, estavam profundamente envolvidos com pornografia. Sem condições, sem exceções, todos profundamente influenciados e consumidos pelo vício em pornografia”, relatou.

Em seus últimos dias ele teria dito ainda  que a sociedade merece ser protegida de pessoas como ele. “Mas pessoas bem-intencionadas condenarão o comportamento de um Ted Bundy enquanto passam por um mostruário repleto das mesmas coisas que fazem com que garotos desçam a ladeira e se tornem Ted Bundys. Essa é a ironia”, disse.

 

Com informações de Catholic News Agency.

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