Clarear manchas de acne e melasmas e fazer tratamentos que geram "casquinhas" são os procedimentos de pele mais comuns no inverno – e mais sugeridos por dermatologistas por exigirem afastamento da luz solar, que pode gerar efeito colateral, quando a pele está sensibilizada, como manchas pós-procedimento.
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Entre esses tratamentos mais indicados estão os peelings de médios a profundos e lasers mais ablativos, como o de CO2, cita médica dermatologista Valéria Franzon. “Ajuda ainda na proteção pós-cirúrgica a prescrição de filtros específicos, além do pedido de cuidado com a radiação solar ultravioleta, que gera a hiperpigmentação pós-inflamatória, algo particularmente importante e delicado em casos de melasma”, diz ela, que também é professora da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Por outro lado, tratamentos como preenchimento, toxina botulínica, microagulhamento, fios de sustentação e lasers não ablativos podem ser feitos o ano todo, sem indicação para estações específicas.
Plástica com recuperação mais tranquila
Apesar do pensamento corrente de que a cicatrização e recuperação geral após cirurgias ocorrem melhor em períodos mais frios, o cirurgião plástico Daniel Botelho diz que isso não tem repercussão do ponto de vista científico médico, ocorrendo do mesmo modo e independentemente da estação do ano.
“A grande procura por cirurgias plásticas no inverno ocorre mais pelas férias de julho, por que a pessoa pode se programar melhor para uma recuperação mais tranquila, com mais tempo disponível”, diz ele.
O ganho na recuperação no tempo frio, quando há, diz respeito ao maior conforto naquelas cirurgias que envolvem o uso de malhas, como as de contorno corporal: abdominoplastia, lipoabdominoplastia, lipoescultura e lipo em alta definição, explica ele, que também é regente do Capítulo de Gestão e Plano de Carreira da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.