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Há alguns dias uma reportagem na revista Época trouxe à tona a importância de proteger as crianças das redes sociais. Com o título “Por que uma mãe deletou o Facebook da filha de 10 anos“, a matéria mostrava de forma clara como adultos se aproximam de crianças nas redes e se passam por amigos para conquistar favores e praticar pedofilia.

Crédito: Bigstock. Crédito: Bigstock.

O fato é que o Facebook, por exemplo, exige uma idade mínima de 13 anos para novos participantes. Essa idade não foi escolhida à toa. A professora de informática de Ensino Fundamental I do Colégio Sion Batel, Priscila Costa Reis, afirma que os mais jovens se expõem demais, e muitas vezes não têm noção de certo e errado. “Os pais devem ser o principal filtro dos filhos para as redes sociais e não permitir que eles acessem antes da idade mínima”, afirma. Para que o jovem não fique tão vulnerável na rede, algumas orientações são importantes:

  1. Os filhos devem ser estimulados a contar para seus pais sobre as experiências que viveram na internet.
  2. Informações pessoais (como telefone, endereço, nome da escola, onde os pais trabalham etc.) e senhas não devem ser compartilhadas com terceiros, nem com amigos do seu filho.
  3. Deixe claro que as crianças devem aceitar apenas pessoas conhecidas em suas redes sociais e seguir os limites de idade de cada site.
  4. Certifique-se de que seu filho nunca marcará encontros com alguém com quem ele interagiu apenas nas redes sociais.
  5. Não falar mal de amigos na rede e não fazer postagens em excesso.

Apesar dos perigos virtuais, não é o caso de proibir que seu filho tenha seus perfis. Para ajudar nessa tarefa é possível filtrar qualquer conteúdo que seja prejudicial e controlar a atividade on-line com software de internet avançado. Também é possível rastrear os sites visitados (através do histórico) para supervisionar o que os filhos andam fazendo na web. E muito diálogo, sempre.

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