Para os casais que não conseguem segurar a ansiedade para saber o sexo do bebê, alguns exames podem antecipar a descoberta.
Para os casais que não conseguem segurar a ansiedade para saber o sexo do bebê, alguns exames podem antecipar a descoberta.| Foto: Unsplash/John Looy

Qual a pergunta que a grávida mais ouve? As pessoas sempre querem saber se o bebê que a futura mamãe está esperando é menino ou menina. Para muitos casais é difícil segurar a ansiedade nesse momento, especialmente quando a gravidez é planejada e os pais já sonham com o enxoval e o quartinho do filho que está pra nascer.

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Assim que a mulher estiver com o resultado do Beta HCG – exame que detecta a gravidez – positivo, a orientação é consultar um médico para iniciar os exames do pré-natal. O sexo do bebê, porém, só é assunto das consultas normalmente a partir da décima segunda semana, o segundo trimestre da gestação. Só que se os pais não conseguem esperar e estão dispostos a arcar com o valor, é possível fazer um exame de sangue antes disso.

Exame de sangue

A partir da oitava semana de gestação, o sangue materno pode indicar a sexagem fetal. “Pelo teste é feita a pesquisa em busca de cromossomos Y no sangue da mãe. Se forem encontrados, é porque ela está esperando um menino”, esclarece o obstetra e médico fetal, Fabrício Vieira Furtado. A eficácia desse teste é alta, pois é o primeiro exame que se pede quando há dúvidas sobre o sexo do bebê no exame de imagem.

Exame genético

Com dez semanas é possível fazer um exame genético e não invasivo que vai permitir saber, também, a sexagem. Os médicos só pedem em casos bem específicos para analisar o DNA fetal, pelo sangue da mãe, para detectar a presença de algumas síndromes.

Ultrassonografia

O mais comum, entretanto, é esperar umas semanas a mais e fazer um exame de imagem. Pela formação que dará origem ao órgão genital, é possível identificar se é menino ou menina a partir da décima terceira semana. “É a angulação do tubérculo genital que permite dizer, mas nessa fase depende mais da experiência do médico, porque é muito precoce”, revela o obstetra. Somente com dezesseis semanas de gestação é que os órgãos genitais do feto já estão melhor formados, facilitando a identificação do sexo.

Exame de urina

Já houve um tempo em que as farmácias vendiam exames de urina que permitiam, também, esse tipo de descoberta. Mais comum nos Estados Unidos, aqui no Brasil, os testes não eram exatamente precisos, por isso caíram em desuso, de acordo com o Dr. Fabrício. “Tinha muito erro na detecção do sexo então hoje é até difícil encontrar pra comprar”, afirma.

Mitos e lendas urbanas

Qualquer outro método, segundo o médico, não tem comprovação científica. Posição na relação sexual, frequência cardíaca, se foi do ovário esquerdo ou do direito que veio o óvulo são meras crendices populares. “Pode plantar bananeira, fazer o que quiser porque a chance de ser menino ou menina é de 50%”, se diverte o médico.

Pré-natal é fundamental

Há, ainda, inúmeros casos de pais que não querem saber o sexo da criança e esperam pela surpresa no momento do parto. Não importa qual seja a situação, o fato é que os exames do pré-natal são essenciais para uma gestação saudável. Acompanhar o desenvolvimento do bebê permite evitar diversos problemas.

A primeira ultrassonografia feita serve para datar a gestação. Depois disso a mãe passa por diversos exames para avaliar a saúde. Para o bebê, especificamente, o primeiro exame morfológico é feito entre a décima segunda e a décima quarta semana de gestação e serve para rastrear alterações genéticas e pré-eclampsia. No segundo trimestre (entre 20 e 24 semanas) o morfológico avalia a parte anatômica e mede o colo do útero para prevenir trabalho de parto prematuro. Perto da vigésima oitava semana, analisa-se o crescimento fetal e as artérias uterinas. Na reta final outros exames dependem da evolução da gestação.

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