Divulgação/Aliança Panamenha pela Vida e pela Família
Divulgação/Aliança Panamenha pela Vida e pela Família| Foto:

Manifestações organizadas por grupos pró-família do Panamá tomaram as ruas da capital e de outras cidades do país na terça-feira (06/03). A “Grande concentração pelo Panamá que merecemos”, como o evento foi chamado, reuniu mais de 300 mil pessoas que manifestaram o seu rechaço à ideologia de gênero. A marcha principal partiu de dois pontos da Cidade do Panamá – uma igreja católica e uma evangélica – e se encerrou na Assembleia Nacional de Deputados e na Suprema Corte do país.

Qual a posição oficial de cada partido político sobre ideologia de gênero e casamento gay

A Suprema Corte do país deve se pronunciar em breve sobre uma demanda instaurada por um casal homoafetivo formado por um panamenho e um inglês. Eles se casaram na embaixada britância e querem que a sua união seja oficializada no Panamá. Por isso, pedem que seja declarada a inconstitucionalidade de dois artigos do Código da Família, um que define o casamento como “união voluntariamente acordada entre um homem e uma mulher, com capacidade legal, que se unem para compartilhar uma vida em comum” e outro que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

“A Suprema Corte tem em suas mãos uma decisão que poderia mudar a definição da instituição mais importante de toda a sociedade e, ao fazer isso, ofenderia nossos princípios de liberdade, convivência e ensinamento”, defendeu o médico Juan Francisco de la Guardia Brin, presidente da Aliança Panamenha pela Vida e pela Família, entidade que organizou o evento.

O caso se dá pouco depois de uma decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos que pediu que os países membros signatários do Pacto de San José reconheçam o casamento homoafetivo. Além disso, o Panamá se prepara para receber em janeiro de 2019 o papa Francisco, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

“Temos que defender a família como base da sociedade. Não podemos permitir que organismos internacionais atentem contra ela. Muitos panamenhos já estão conscientes hoje do que é a ideologia de gênero”, disse a advogada Corina Cano em nome da Aliança Evangélica do Panamá, uma das entidades que apoiam o evento, junto com o Comitê Ecumênico do Panamá e a Conferência Episcopal Panamenha.

Confira as fotos da manifestação:

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