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Crianças costumam ser bastante curiosas, mas os filhos dos norte-americanos Lindsay e Alan McIver, acabaram passando por momentos tensos, por causa disso. No dia 9 de julho, o casal comprou uma máquina de lavar roupas, melhor do que a anterior, e que tinha entre os diferenciais a abertura frontal. “Nós pensamos que este seria um ‘novo e moderno’ tipo de máquina e nada além disso”, contou Lindsay em um post em seu perfil no Facebook.

O casal, que vive no Colorado (Estados Unidos), passou a noite instalando o produto na lavandeira, juntamente com os filhos. Eles aproveitaram para explicar a elas quais eram os possíveis perigosos do novo eletrodoméstico, e que não era permitido tocá-lo. Mas na manhã seguinte, os dois foram surpreendidos pelo filho que chegou ao quarto deles chorando e dizendo algo difícil de compreender. “Enquanto tentávamos entender o que ele queria dizer, meu marido voou da cama e desceu as escadas correndo. Foi aí que entendi. Meu filho tinha dito: ‘Kloe’, ‘dentro’, ‘lavadora'”, lembra Lindsay.

Criança entala a cabeça em panela de pressão e precisa da ajuda dos bombeiros

Quando Alan chegou à lavanderia encontrou Kloe, de 3 anos, trancada na máquina de lavar roupas, que já estava rodando e enchendo de água. A menina gritava, mas não podia ser ouvida. O casal conseguir parar o aparelho, destravar a porta e tirá-la dali. Apesar de alguns ferimentos leves, a menina estava bem. “Depois de pensarmos em todos os ‘e se’ e ‘poderia ter’, nos demos conta de que somos muito abençoados e de que Deus teve misericórdia de nossa doce filha”, disse a mãe.

A foto que acompanha a publicação mostra uma das medidas tomadas pelos McIver: uma trava de segurança infantil. Além disso, eles encontraram um dispositivo, nas configurações do aparelho, que protege as crianças. “Não havíamos nem usado a máquina ainda, então, não tínhamos visto todas as funções. Claro que foi preciso haver duas crianças curiosas para descobrir isso”, afirmou Lindsay.

Receio de ser julgada

Lindsay começa publicação contando que teve receio de publicar o ocorrido com sua família.  Segundo ela, esse receio veio por conta do julgamento das pessoas, que são bastante comuns na internet, principalmente em assuntos relacionados aos cuidados maternos, e também porque foi difícil reviver aquele momento. “ Postei porque, honestamente, posso dizer que não percebemos o perigo da máquina. Ficamos sempre surpresos com as maneiras novas e criativas que nossos filhos têm para tentar morrer. Essa foi definitivamente uma nova”, disse.

Ela disse ainda, que depois pode perceber que seria possível evitar que a situação acontecesse, mas que foi um acidente, assim como aqueles que acontecem em piscinas, com crianças que são esquecidas em carros abafados e outros casos horríveis que surgem durante o verão. “Julgar a mãe não faz bem a ninguém. Precisamos ser abertos e honestos sobre nossos erros para ajudar os outros a manterem as crianças a salvo. E acreditem: aquela mãe já se culpa o suficiente”, finalizou.

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