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A educação de um filho único tem uma série de características especiais. O filho educado sozinho – seja por ser o único filho do casal ou porque nasceu muito tempo depois que o mais velho – cresce em uma situação psicológica particular.  Por um lado, a educação é simplificada e ainda enriquecida pela relação “mais exclusiva” com os pais e filho único muitas vezes torna-se mais maduro e avançado intelectualmente do que alguém com muitos irmãos. Mas por outro, ele é privado da riqueza de experiência de conviver com irmãos, e isso inclui aprender a lidar com sentimentos de inveja e rivalidade, por exemplo, que o farão aprender a importância da superação. Além disso, um filho único não demora a perceber a sua posição privilegiada com uma vida cheia de caprichos, cuidados e mimos de todos os tipos. Por isso, cabe aos pais trabalharem algumas questões com eles, para que saibam que não o centro das atenções de todos os membros da família e nem se tornem alguém difícil de satisfazer.

O que fazer:

Esteja atento para compensar a excessiva convivência da criança com os adultos, possibilitando que ele se relacione com outras crianças da mesma idade.

Coloque-o na escola desde pequeno. A vida de relação social com outras crianças é a melhor terapia para um filho único. É importante que ele aprenda a compartilhar seus brinquedos com os amigos, frequente suas casas e também os convide para a sua.

Tome cuidado com muita bajulação e mimos. Às vezes os avós, os tios e os próprios pais exageram nos elogios e sentimentalismo. Isso só contribui para enfraquecer ou reduzir a autoconfiança da criança. De forma especial, tome muito cuidado para não cair na tentação de fazer tarefas que ele mesmo pode fazer sozinho.

O que evitar

– Evite que os laços de dependência entre você e seu filho sejam tão fortes que impeçam o seu desenvolvimento pleno e autonomia psíquica e afetiva. Uma criança dependente demais pode não conseguir adquirir uma personalidade definida e nem seus próprios critérios.

– Evite que a sua opinião seja fundamental nas tomadas de decisão dele, permitindo que  continuamente ele fique em dúvida entre o que ele quer e o que seus pais preferem e assim exercite seu pensamento crítico.

– Evite se intrometer em brigas bobas quando ele estiver convivendo com outras crianças de sua idade (amigos, primos ou parentes próximos). Deixe que ele aprenda a resolver os problemas sozinho. Aja somente quando achar realmente necessário.

 

Com informações de Hacer Familia

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