O documento que transformou o PT num partido oficialmente pró-aborto – e vale até hoje
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Onze anos atrás, a autoestima do PT estava lá em cima. O mensalão já havia sido denunciado, mas o escândalo não foi capaz de abalar a popularidade de Lula que conseguiu uma reeleição tranquila contra Geraldo Alckmin, em 2006. Aquele clima de “tudo podemos” certamente influenciou no texto das Resoluções do 3º Congresso do PT. Naquele momento, não houve pudor algum em esconder objetivos abortistas por trás de expressões ensaboadas como “direitos sexuais e reprodutivos da mulher”, tão comuns hoje. Aquele foi o documento que mandou ver um “descriminalização do aborto”, tornando o assunto uma questão fechada no partido. Aquele também foi o documento que impôs a todos os seus parlamentares, “em todos os níveis do Poder Legislativo” que se empenhassem pelas pautas determinadas naquele congresso, tornando a defesa do aborto uma obrigação.

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Consequentemente, essa resolução foi o que causou a expulsão dos então deputados Luiz Bassuma (PT-BA) e Henrique Afonso (AC-BA), que  se declararam abertamente contrários ao aborto e, portanto, opondo-se à posição adotada oficialmente pelo partido.

Hoje, num momento em que o partido precisa de tantos votos – especialmente do voto cristão -, aquele documento tornou-se extremamente constrangedor. Tanto que é dificílimo encontrá-lo no site do partido simplesmente navegando. Além do abortismo descarado, a vergonha em mostrá-lo provavelmente tem a ver com as 80 (!) menções elogiosas ao socialismo e a reivindicação de “controle social da mídia”, tema que também estava presente na primeira versão (já foram 3) do plano de governo de Haddad.

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O Blog da Vida faz questão de resgatar aquela pérola e tornar o documento mais facilmente acessível por que aquele posicionamento jamais foi revogado. O PT continua sendo oficialmente comprometido com a legalização do aborto e, não importa quantos pedaços de papel constando o termo “defesa da vida” assinem. Enquanto o partido não mudar sua posição oficialmente, num congresso, com o voto da maioria de seus membros – o que duvido muito que aconteça -, continuará sendo legítimo considerá-lo um partido assumidamente pró-aborto e, como tal, continua sendo um erro moral grave para um cristão depositar seu voto nesse partido.

Não deixem que malabarismos semânticos e desastradas performances eleitoreiras os confundam.

 

Esse é o trecho determinante:

 

PT

 

 

Recomendo que leiam a íntegra e relembrem o que é o PT real, quando está no poder e não tem nada a perder:

Resoluções do 3º Congresso do PT – 2007

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