Famílias praticantes de ensino domiciliar em frente ao Congresso Nacional, no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Homeschooling, ocorrido em abril de 2019.
Famílias praticantes de ensino domiciliar em frente ao Congresso Nacional, no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Homeschooling, ocorrido em abril de 2019.| Foto:

Duas novidades sobre a legalização do ensino domiciliar surgiram nesta semana.

Uma delas é o rumor de que uma nova medida provisória sobre a modalidade estaria em desenvolvimento no Ministério da Educação (MEC). A informação surgiu primeiro nas redes sociais e em sites de notas políticas. Sobre ela, porém, não há nada além de conversas de bastidores. O texto (se houver um) não foi apresentado, nem foi vazado.

A outra, mais concreta, é a emenda à MP 934, apresentada pela deputada Professora Dorinha (DEM-TO). O texto da emenda, na verdade, é o mesmo do parecer que a parlamentar já havia preparado para a Comissão de Educação quando ela foi relatora do PL 3179/2012, o mais antigo dos projetos sobre o tema em tramitação. A proposta, contudo, foi tirada da Comissão de Educação e enviada para a Comissão Especial, criada em dezembro de 2019, mas que ainda não teve sua instalação efetivada.

No caso dessa possibilidade, o próximo passo é a designação de um relator que pode acatar ou rejeitar a emenda. Se aceitar, a proposta vai direto para o plenário virtual nas duas casas, já que, por conta do coronavírus, estão dispensadas as formações de comissão para análise de medidas provisórias.

O prazo de validade das MPs também foi consideravelmente reduzido por causa da pandemia. Passou de 120 dias para 16. O lado bom dessa mudança é que uma decisão virá de qualquer forma nesses 16 dias, seja pela rejeição ou aprovação, o que dispensa as famílias da angústia de esperar demais.

Convém destacar também que a emenda da Professora Dorinha foi motivada pela ação de um grupo de famílias do Distrito Federal, fundadoras da Fameduc-DF (Famílias Educadoras do Distrito Federal), uma nova associação em formação que se dedica à defesa do ensino domiciliar.

Para as famílias que anseiam pela legalização, não importa o meio pelo qual o ensino domiciliar será aprovado, nem o autor do texto. Importa apenas que seja rápido.

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