Viktor Orban, à esquerda, acompanhado de líderes cristãos da Nigéria que negociaram a ajuda humanitária (foto: Governo da Hungria).
Viktor Orban, à esquerda, acompanhado de líderes cristãos da Nigéria que negociaram a ajuda humanitária (foto: Governo da Hungria).| Foto:

O governo da Hungria, já famoso pela adoção de políticas pró-família e pela defesa enfática do cristianismo na Europa, está aperfeiçoando uma forma inovadora de lidar com o problema da imigração em massa e ilegal. Ao invés de abrir fronteiras de forma indiscriminada a qualquer um que tente entrar no país, a gestão do primeiro ministro Viktor Orban está financiando comunidades cristãs na Nigéria, de modo a prover assistência a milhares de africanos que não gostariam de deixar a sua terra, mas acabam o fazendo por falta de recursos, estrutura ou medo de perseguições.

A nova etapa do Programa de Ajuda Humanitária da Hungria foi definida em maio desse ano, num encontro entre Orban e líderes cristãos da Nigéria, em Budapeste. O acordo prevê, a princípio, o envio de aproximadamente 1,2 milhões de dólares para a diocese católica de Sokoto, e o montante de 560 mil dólares para a comunidade protestante da Igreja de Cristo nas Nações, também na Nigéria. O dinheiro será usado pelas comunidades para diversas formas de auxílio às comunidades que foram vítimas de genocídio recentemente.

Segundo o comunicado do governo “a ajuda húngara procura fortalecer comunidades locais, ajudando os membros das comunidades cristãs a permanecer na sua terra natal, reduzindo assim a pressão por imigrar para a Europa”.

 

Política anti-imigração

Desde que foi criado, em 2017, o Programa de Ajuda Humanitária da Hungria já ajudou 35 mil pessoas a não abandonarem seus lares, evitando assim os riscos e problemas decorrentes da imigração ilegal.

O comunicado sobre o programa acrescenta ainda que “ao fornecer assistência humanitária, o governo húngaro acredita firmemente que é preciso ajudar onde houver problemas, em vez de trazer problemas para cá”.

Os esforços da Hungria também foram reconhecidos por parceiros internacionais, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, que durante encontro recente com o primeiro-ministro Viktor Orbán, elogiou especificamente a política antiimigração da Hungria e seus esforços feitos no interesse de cristãos perseguidos.

 

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