Bruno Covello/Gazeta do Povo
Bruno Covello/Gazeta do Povo| Foto:

Na primeira parte da audiência pública sobre a ADPF 442, ocorrida nesta sexta-feira (03/08), algo inusitado e revelador aconteceu aos ativistas pró-vida que carregavam a tradicional réplica em tamanho real de um bebê em gestação com 12 semanas. A doutora Lenise Garcia usou um deles em sua exposição mas, ao sair do tribunal e depois retornar, foi barrada no detector de metais. Os guardas pediram então que ela abrisse a bolsa e ao encontrarem a réplica, vejam só, “sequestraram-no”, obrigando-a a deixá-lo lá, junto aos outros objetos considerados inadequados ao ambiente, como armas.

O caso não ocorreu só com a doutora. Relatos de outras pessoas que passaram por situação semelhante e estiveram no local estão pipocando nas redes.

Assistam ao depoimento completo:

 

Qual será aquele, entre as autoridades no STF, que teve a ideia doentia de que o pequeno bebê seria uma ameaça, instruindo a segurança do local a raptar todas as réplicas?

Diante disso, eu começo até a achar que cometi algum crime gravíssimo em 2013, quando por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, instruí meu filho de apenas dois anos a distribuir dezenas desses mesmos bebezinhos a dezenas de peregrinos que estavam acampados nas areias de Copacabana. Está tudo devidamente registrado aqui.

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  • Veja aqui o horário e posicionamento de cada um dos expositores na audiência.

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