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Sinopse:  Paulo sofre sozinho em uma prisão romana, aguardando sua execução sob o Imperador Nero. Maurício, o ambicioso prefeito da prisão, dificilmente pode ver o que ameaça esse homem. Antes, ele foi Saulo de Tarso, o assassino de alto escalão e brutal dos cristãos. Agora, sua fé choca com Roma. Em grande risco, Lucas, o Médico, visita o velho Paulo para consolá-lo e atendê-lo, e questionar, transcrever e contrabandear as cartas de Paulo para a crescente comunidade de cristãos. Em meio à perseguição desumana de Nero, esses homens e mulheres espalharão o Evangelho de Jesus Cristo e mudarão o mundo.

Tive a oportunidade de assistir este filme numa aconchegante sala do cinema Cinesystem, no Shopping Curitiba, o que contribuiu para que a experiência fosse a melhor possível na hora de assistir um obra que  traz uma reflexão de vida tão profunda.

Depois do filme A Paixão de Cristo, passamos a ficar exigentes com os filmes de cunho religioso, já não servindo qualquer produção que tenha como base a Bíblia. Agora chega às telas de cinema mais um filme bíblico, inspirado nos relatos da prisão e morte de São Paulo.

A primeira coisa que se deve dizer é que não é um filme que tem uma grande produção, pelo contrário, chega a parecer um filme com produção para TV. Basta ver que o filme A Paixão de Cristo teve orçamento de US$ 30 milhões quando foi lançando, em 2004, sendo que este filme lançado agora em 2018 teve orçamento de US$ 5 milhões. Essa diferença de valores reflete na qualidade de imagem, edição, direção, figurino, etc., então, qualquer comparação entre os filmes por estes aspectos técnicos deve ser evitada.

A presença de Jim Caviezel no filme, que é um rosto conhecido especialmente para os expectadores de A Paixão de Cristo, nos traz uma grande expectativa de um envolvimento sério quanto ao roteiro. O filme chega a ter muitos fatos fieis ao que descrito na Bíblia, e diversas outras situações que não constam no relato bíblico, que inclusive ajudam a nos envolver mais com o enredo.

Vejo que a principal mensagem do filme é a de relembrar, de modo muito especial aos cristãos, de que combater o bom combate pela fé em Cristo é fundamental, assim como viver coerentemente a aquilo que Deus nos chama e costumamos pregar. Se já é algo que é cobrado de qualquer pessoa (coerência entre o discurso e os atos), muito mais em relação aos cristãos e a fé que professam, que se manifesta de forma especial pelo amor.

O contexto histórico apresenta o período em que os cristãos eram perseguidos apenas por assumirem a sua fé em Jesus Cristo, algo que, de certa forma, alguns sofrem nos dias atuais, seja em ambiente virtual ou não, extremando pela perseguição religiosa ocorrida em alguns locais. O filme nos relembra que Cristo também foi perseguido e enfrentou seus perseguidores apenas com a certeza da fé, nos dando o exemplo para seguir o mesmo se necessário for.

É um ótimo filme para os tempos atuais, em especial para os cristãos que devem cada vez mais serem firmes na fé, mesmo diante das mais duras perseguições. Nos serve como uma exortação para vivermos com mais firmeza a nossa decisão por Cristo.

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Nota:

5

Ficha técnica:

Gênero: Drama.
Direção: Andrew Hyatt.
Roteiro: Andrew Hyatt, Terence Berden.
Elenco: Alessandro Sperduti, Alexandra Vino, Andre Agius, Anthony Edridge, Antonia Campbell-Hughes, Erica Muscat, Henry Holland, Jacob Daniel Groth, James Faulkner, Jim Caviezel, Joanne Whalley, John Lynch, John-Paul Pace, Kenneth Spiteri, Manuel Cauchi, Nina Sultana, Noah Huntley, Olivier Martinez, Yorgos Karamihos.
Produção: David Zelon, Terence Berden.
Duração: 108 min.
Ano: 2018.
País: Estados Unidos.
Classificação: 12 anos.

Trailer

 

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