Nós enquanto sociedade somos constantemente bombardeados com o discurso pro-escolha de que o aborto algumas vezes é questão de necessidade. Nós também ouvimos as palavras de uma mulher como Cecile Richards dizendo que os abortos promovidos por ela foram a coisa certa a se fazer. Mas se eles estão mascarando seus sentimentos ou apenas encenando uma mentira, o aborto nunca é um final feliz.
O aborto é o assassinato de uma criança e deixa uma mãe vivendo o resto de sua vida sabendo que tirou a vida de seu próprio filho.
Nada esclarece tanto essa dor como as palavras que saem da boca das próprias mulheres que abortaram e são ignoradas pela influência da grande mídia. Ao contrário de Richards essas mulheres não tem nada a ganhar compartilhando suas histórias. Elas apenas esperam ajudar outras mulheres a optar pela vida.
Lori Nerad, presidente nacional do “Mulheres Exploradas pelo Aborto” escreve:
“Duas semanas após o aborto eu entrei em trabalho de parto. Eu tive uma tontura no banheiro. E ali, com meu marido ao meu lado eu deixei uma parte do meu bebê que o médico havia esquecido dentro de mim. Era a cabeça do meu bebê… Eu vou levantar a noite achando ter ouvido o choro de um bebê. E eu também terei pesadelos onde eu sou obrigada a assistir meu bebê ser cerrado em partes na minha frente. Eu simplesmente sinto saudades do meu bebê. Eu constantemente desperto querendo embalar meu neném, querendo abraçar meu filho. E isso é algo que o médico jamais disse que eu iria experimentar.”
Abby Johnson, Founder of And Then There Were None:
Fundadora da “E então não havia ninguém”:
“Um dia no carro, minha filha (divagando sobre as coisas) perguntou-me se algum dia ela seria capaz de conhecer seus irmãos no céu. Eu perguntei o que ela queria dizer com isso… Honestamente, na esperança de que ela não estivesse se referindo aos dois abortos que fiz. Ela falou que sabia sobre os abortos e que queria saber se algum dia conheceria aqueles bebês pois “no seu coração ela sentia falta deles”. Eu nunca soube que eu poderia causar esse tipo de aflição na minha filha.
Quando eu cometi os abortos eu nunca pensei em como isso afetaria os outros. Eu não pensei nos meus futuros filhos. Eu nunca pensei sobre como eu teria que explicar meu egoísmo para eles.
Os meus abortos vivem em mim e, infelizmente, também vivem neles.”
Ashley Granger
Esposa, mãe, estudante de sonografia.
“Agora que meu filho tem 4 anos eu fico olhando para a sua doce face e imaginando que feições o meu outro filho teria. Eu ainda tenho sonhos em que eu estou segurando ele ou ela no colo e isso me faz tão profundamente triste que eu penso que roubei de meu filho a chance de ter um irmão. Por que não tentar e conceber hoje mesmo um irmão para ele você poderia me perguntar? Bem, eu adoraria mas meu esposo e eu viemos enfrentando a infertilidade por dois anos e meio. Eu jamais poderia imaginar que eu não pudesse conceber quando eu quisesse! Toda noite meu doce menino pede em oração Deus por um irmão e cada vez que eu ouço essas preciosas preces meu coração traz a tona o que eu fiz. Porque quando reflito sobre o aborto vejo que não é um concerto fácil ou a solução para um problema… O aborto é um problema que deixa duradouros problemas mas as próximas gerações.
Katrina Fernadez, Catholic humor writer at Patheos:
Escritora de conduta catolica na Patheos:
“Eu matei duas das minhas crianças, roubei de meus pais a oportunidade de serem avós e de meu filho a chance de ter irmãos. Esses abortos foram a causa de uma condição medica conhecida como incompetência de colo uterino que resultaram no nascimento prematuro de um outro filho depois de uma semana de sofrimento interminável no NICU em 2001. O sofrimento que eu assumi e causei para os outros é imensurável e a culpa quase me levou ao suicídio. Eu sou uma covarde em todos os sentidos.”
Addie Morfoot
Escritora, mãe:
“Ross costuma dizer que Annie é nossa filha anjo da guarda, mas essa idéia me assusta. Eu quero a proteção da minha filha sendo que eu desisti de ser mãe dela? Tendo acabado prematuramente com sua existência? Ela deve estar tão confusa, desapontada e ferida. Então eu conservo suas imagens de ultra-som junto com um cartão com a frase “é uma menina” enviado por minha melhor amiga, na qual havia uma árvore de natal, onde estava gravada a data prevista para a vinda de Anny, a qual meu pais me entregaram na semana em que descobri a minha gravidez, fechada no armário, longe da cama de meu filho… Mas Anny ainda está presente em mim. Na data prevista de seu nascimento, ou quando meu filho tem uma tosse muito forte, ou no aniversário da bebê filha de minha irmã, eu penso em Anny. E uma vez em cada ano, em seu aniversário, eu me perco entre as lágrimas. Eu penso sobre como seria segurá-la em meus braços. E então, eu peço que ela por favor entenda que eu fiz o que eu pensei que seria o melhor para a minha criança.”
Beatrice Fedor, membro da “Campanha Silêncio Não Mais”:
“Eu joguei meu bebê na privada e isso foi horrível. E isso não me ajudou a me graduar. Fazem dezenoves anos e até hoje eu não possuo um diploma. Sete anos depois eu engravidei novamente. O pai tinha o dobro da minha idade e ele era abusivo. O aborto era a rápida solução para proteger a mim mesma dos abusos, e a proteger também o meu bebê. Então com grande ansiedade eu fui a uma clínica e lá fui colocada a dormir. Quando me acordei com sangue em minhas pernas, caí em choro, desesperada e inconsolada. Me afundei em profunda depressão com pensamentos suicidas. Então, eu encontrei meu marido e ele trouxe Jesus para a minha vida mas eu ainda estava machucada. Quando eu estava grávida de nosso primeiro filho meus abortos vieram a tona e isso me esmagava. Eu fui para a “orientação” e comecei a me curar. Mais tarde, eu fui para o “Campo de Atividade e Retiro da Raquel”, e finalmente eu fui capaz de me perdoar e encontrar a paz. O aborto me prometeu livrar-me das situações críticas mas ao invés disso, isso quase me destruiu. Mas há esperança para aqueles que estão machucados e é por isso que eu faço parte do “Silêncio Não Mais”.
Participaçao do (LiveActionNews)