Radicais e moderados contra os cristãos
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Pizzaria em Irvine, Califórnia, tudo tranquilo com o grupo de estudantes recém chegados, porém uma advertência viria quebrar tal harmonia: ?não peça cerveja porque nossos colegas se sentirão desrespeitados, eles não bebem nada alcoólico?? Entre a escolha de tomar meu chope a ter amigos que além de não apreciar bebida boa ainda sentem-se ofendidos por estarem na presença de terríveis pecadores cujo pecado de tomar um chope fere a honra de Alá, claro, a solidão de uma cevada me pareceu mais agradável. Se esses eram os moderados, imaginem, senhores, os radicais. ? É uma ideia espúria achar que radicais existiriam sem ajuda deste tipo de ?grupo moderado?. Os frequentes ataques a Europa só são possíveis graças a rede islâmica presente no continente, em milhares de mesquitas com seus ?moderados? que não admitem que se beba ?even a beer? em suas presenças; que não permitem mulheres sem o uso da burca em bairros parisienses, londrinos ou alemães, já dominados pela Sharia etc. Não haveria radicalismo sem os ?moderados?. Em seus países não aceitam igrejas, nem bíblias, nem creches ou escolas cristãs. O radicalismo em alta nos últimos anos não existiria não fosse décadas do ocidente levando porrada dos moderados. São esses que abrem caminho para os suicidas. A verdade é que, na guerra cultural, não há diferença entre moderados e radicais. Cada qual com sua missão. Um ajudando o outro. ? Qual a saída por parte do ocidente para que se freie a expansão do terror pelo mundo? Uma das saídas urgentes a se tomar é o cumprimento da lei da reciprocidade. Como disse e fez um ministro norueguês: ?se não há igrejas na Arábia, não haverá mesquitas na Noruega?. Se sou impedido de entrar em vossa casa, por que eu confiaria a minha casa a vós? Observar a lei de reciprocidade é algo que está há anos luz das nossas autoridades ocidentais. Já para nossos iluminados jornalistas, cabe a Europa e aos EUA abrigar os refugiados, mas nada se fala sobre os países islâmicos ricos. Esses fazem o que querem sem perder a imunidade de ?país livre?. Se suas mulheres são apedrejadas, quem ganha o rótulo de misóginos são os ocidentais. Se não aceitam outra religião, os xenófobos são os ocidentais cristãos. Se explodem uma bomba ou atropelam uma multidão, os assassinos são outros? Morrem mais de 100 mil cristãos por ano, vítimas diretas da cultura islâmica, mas os xenófobos são os cristãos desprezíveis do velho e do novo mundo ocidental. ? Não adianta tergiversar, o fato é esse. Não se trata de algo teorizado sobre a história. Isto ocorre hoje. No Irã e na Síria, onde grande parte do território está sob o domínio do Estado Islâmico, e ainda em muitos outros locais no oriente médio e na África, negociam mulheres em praça pública, para serem escravas sexuais. Fato este vastamente documentado em foto e vídeo tanto nos buscadores da ?internet comum? como na ?deep web?, como demonstra ainda o próprio grito cristão e de outras minorias, clamando por socorro, por meio de tantos canais modernos de comunicação. ? A imagem de um político como o deputado Jean Willys que ataca o cristianismo ao mesmo tempo em que defende o ensino do islamismo nas escolas é a imagem do ocidente atual. O mainstream enlouqueceu totalmente. Temem a beatice de senhoras cristãs e defendem o islamismo como religião da paz. Não importa aqui a parcela de islâmicos que são pacíficos, o que importa é a cultura islâmica imposta pela violência no oriente médio e que agora pretende (novamente) se apossar da Europa que se desenvolveu graças ao cristianismo. Mas o mais grave ainda é o fato de que um lado já declarou guerra, e isso tem seu grande símbolo na decapitação feita pelo estado islâmico a dezenas de cristãos na Síria. A violência anti cristã se espalha pelo oriente médio e pela África. Bairros inteiros de cristãos são incendiados. Casas de cristãos tem suas portas pintadas de vermelho, para que todos saibam que naquela casa há cristãos que, ou fogem ou morrem. Cidades inteiras sendo destruídas. Culturas milenares destruídas em poucos dias. Mulheres e crianças crucifixados em praça pública, na presença dos moderados. Não fosse os moderados! Não fosse nossos jornalistas moderados, nossos políticos moderados, nossos professores moderados, não haveria tamanha perseguição religiosa. Crédito: Revculturalfamilia Jacques Hamel (85 anos), pároco da comunidade de Saint-Etienne-du-Rouvray, na cidade de Rouen, como os próprios porta-vozes do ISIS disseram, foi a primeira vítima de uma “caça aos cristãos” que acaba de começar. Mas se esse terrível crime chamou a atenção do mundo, para muitos cristãos foi mais um caso em meio ao genocídio que mata mais de 100 mil cristãos por ano por causa de sua fé. ? A missão dos leigos ? Muitos são os carismas da Igreja e neste momento da história assume papel decisivo o número de cristãos leigos. A guerra não fora apenas declarada, de fato já está em andamento. É dever dos cristãos, e aqui me refiro aos pais de família em primeiro lugar, estarem preparados para proteger sua família e sua comunidade. A vida espiritual nos está exigindo a nossa preparação para a legítima defesa. Não podemos perder a nossa dignidade. A liberdade religiosa nos foi dada por valorosos cristãos por entre os séculos. Em muitos lugares e por muitos santos fora lutada a guerra justa, guerra essa a qual, por vezes, nos é colocada como dever do cristão. A vigilância deve ser redobrada. O reino de Cristo deve proteger seus inocentes. A guerra foi declarada, os tiros são disparados todo dia. A civilização cristã tem menos recursos, menos importância aos olhos do mundo, porém, o que mantém a Igreja em pé sempre foi e sempre será o próprio Cristo Rei. Foi Ele próprio quem abençoou os guardiões cristãos para defenderem o povo, a Igreja, a civilização cristã com todas as suas conquistas? É Cristo Rei quem abençoa os cristãos hoje. É Ele quem nos mantém firmes, quem nos garante misericórdia e dispõe dos seus dons para que os usemos, para que nos seja garantido nosso direito e dever à legítima defesa e a garantia da dignidade cristã, da liberdade de filhos de Deus que Cristo Rei nos concede.
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