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Crédito: Amazonas Atual| Foto:

Há muito tempo o Brasil possui candidatos à presidência que alternam seu viés ideológico apenas em níveis superficiais, não em substância. Ou os candidatos são da ala mais militante do esquerdismo, como Lula  e Dilma, ou são mais adeptos ao socialismo Fabiano, como FHC e Aécio. A rivalidade entre o PT (Partido dos Trabalhadores) e o PSDB (Partido da Social-Democracia Brasileira) sempre foi de fachada. A dupla que melhor realizou esta rivalidade falsa foi Lula e FHC, que já em 1993 realizaram um pacto estratégico para o fortalecimento das ações políticas de esquerda na América, o conhecido Pacto de Princeton. Eles disputam o poder mas o fim último de seus planos de governo é o mesmo: implantar algum tipo de socialismo em detrimento da cultura cristã.

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Em 2018 temos um nome que contraria tudo o que tivemos nesses longos anos. Jair Messias Bolsonaro (PSC) é o nome que mais assusta os candidatos à presidência. Esse temor não é apenas pela força do eleitorado de Bolsonaro, mas também, pelo que ele representa em um debate entre os presidenciáveis. Sempre vemos candidatos se vangloriando por conta de sua “luta pela democracia” ou louvando figuras que se dizem responsáveis pela passagem do governo militar ao governo civil. Mas onde estavam os candidatos que deveriam questionar  a tentativa de implementação de uma ditadura socialista no Brasil, como as de Cuba ou Venezuela? Onde estavam os que tinham por dever resguardar nossa cultura da grande onda relativista que nos assola? Qual foi o candidato que questionou uma ex detenta condenada por terrorismo e que ainda assim se torna presidente? Isto assusta os candidatos. Alguém que os questionará sem receio nem rodeios. Alguém que os colocará face à população para que expliquem ao povo o que muitos querem ouvir.

Bolsonaro é o primeiro candidato que não pertence a classe política hegemônica com chances reais de vencer a eleição. Nesse sentido podemos comparar sua candidatura com a do presidente americano Donald Trump. Apesar de o político brasileiro ter mais experiência política do que o americano, os dois representam claramente uma ruptura contra a elite social, econômica e política de seus países.

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A militância aumenta em cada recepção pelas cidades onde Bolsonaro visita. Há um crescimento no número de grupos que se unem para apoiar o presidenciável, não somente pelos meios de comunicação, mas em espaços físicos, pontos de apoio a sua candidatura, com ações que vão desde adesivagem e carreatas , outdoors e manifestações contra seus rivais políticos, a um exército de voluntários que se organizam na rede para bombar a campanha eleitoral.

Além do grande número de jovens apoiadores, Bolsonaro também cresce no meio evangélico, e suas pautas parecem favorecer uma relação frutífera entre o candidato e as igrejas. De modo que Marina Silva (nome já desgastado entre os líderes evangélicos) já não aparece como a principal candidata neste recinto.  No meio católico, a bandeira pró-vida de Bolsonaro e sua profissão de fé pública, o favorecem como sendo o nome forte nesta eleição. Há também o apoio de políticos “bons de votos” que o apoiam. Já são mais de 40 deputados o apoiando, e para abril a previsão é que este número chegue a 100. Com uma possível candidatura este número certamente mais que dobraria. 

É claro que sua luta contra o establishment não é fácil, a militância precisa de mais organização, precisa de líderes preparados. Mas também é verdade que este caminho não começa agora. De fato, este movimento já vem trilhando este caminho e está dando passos mais firmes rumo à disputa eleitoral.

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