O presidente argentino parece mesmo ir na contra mão daquilo a que estamos acostumados a ver em grande parte dos políticos. Sua promessa de campanha soava, para muitos, como mais um sinal de hipocrisia política, afinal, como baixar impostos em um momento no qual o governo precisa, urgentemente, de dinheiro?
Mas o engenheiro e ex prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, cumpre o prometido e espera que o resultado positivo ao governo ocorra a médio e longo prazo. Porém, para boa parte da classe trabalhadora, as consequências positivas são imediatas, pois os impostos salariais reduzidos agora, são causas de maiores salários no final do mês.
Nesta semana haverá reuniões entre o presidente e as centrais sindicais, para discutir a baixa de impostos que estão embutidos na carga tributária dos empregados.
Se hoje o governo argentino deixa de receber parte da carga tributária, o benefício financeiro retornará ao governo daqui um tempo, quando a economia estiver aquecida, impulsionada pela baixa de impostos. Além disso, a política liberal de Macri, referente a economia, puxa para cima a confiança dos investidores, trazendo, inclusive, o retorno de investidores estrangeiros para a Argentina.
Mauricio Macri acredita numa política liberal na esfera econômica. São os novos ares da Casa Rosada.
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