A rede de notícias CNN reconheceu o sucesso da segurança na cidade norte-americana em Kennesaw, Georgia, onde uma lei pede a todos os chefes de família a possuírem armas para sua própria segurança. Nos últimos 6 anos a cidade contabilizou apenas 1 homicídio.
“Se você fosse um criminoso e estivesse em Kennesaw, você arriscaria invadir uma casa onde o morador pode ser um cumpridor das leis?” Perguntou o prefeito Derek Easterlin.
Apesar da lei do armamento, a polícia local afirma que ninguém é forçado a possuir uma arma, “a lei é mais para lembrar que obrigar”. De fato, parece que os moradores tratam a lei como um patrimônio cultural de sua cidade. Possuir meios para garantir o direito à legítima defesa é uma tradição para os residentes de Kennesaw.
O prefeito Easterlin relatou que, nestes tempos em que se discute a posse de arma, há inúmeras ligações de toda a América pedindo informações sobre a lei. Easterlin diz que as vezes as pessoas se assustam quando ficam sabendo como eles tratam a segurança na cidade. “Muitas vezes imaginam o Velho Oeste, pensam que andamos com revólveres presos na cintura. Mas não é nada disso, o que temos é um acordo de proteção familiar”.
Enquanto isso, no Brasil, continuamos sendo subjugados pelo Estatuto do Desarmamento, impondo restrições principalmente às famílias de renda baixa e média, ao mesmo tempo em que assegura o direito de artistas, políticos e poderosos de usufruírem de seguranças armados. Aliás, muitos desses protegidos são favoráveis à desarmar as famílias.
Como demonstrado no conhecido livro “Mentiram para mim sobre o desarmamento” de Bene Barbosa e Flávio Quintela, os locais onde o número de famílias armadas é maior, a quantidade de crimes é menor.
Como ainda não temos uma lei ou uma tradição como a de Kennesaw, nos resta estudar e exigir dos representantes o direito de possuir armas, para que o direito sagrado à legítima defesa seja realmente resguardado.
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