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Dos países mais populosos do mundo, nenhum cumpre os critérios sugeridos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de melhores práticas em todos os cinco fatores de risco para acidentes: velocidade, beber ao dirigir, uso de capacete, uso de cinto de segurança e transporte de crianças, segundo o relatório Situação Global sobre Segurança Rodoviária 2015, divulgado em outubro.

Entre os dez países, o Brasil é o único que, na avaliação da OMS, tem boas leis sobre quatro dos fatores, mas precisa melhorar a legislação sobre velocidade. Segundo a agência da ONU, apenas 47 países do mundo têm boas leis obrigando que o limite de velocidade seja de 50km/h.

Em 2013, o Brasil registrou mais de 41 mil mortes por acidentes de trânsito, mas a OMS calcula que o número de vítimas possa ser maior, cerca de 46 mil. A cada 100 mil habitantes, o índice de mortes nas estradas brasileiras é 23,4.

Mortes

Segundo o relatório da OMS, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem no mundo em acidentes de trânsito. Entre as vítimas, 23% são motociclistas, 22% são pedestres e 4% são ciclistas. A África é a região do mundo com o maior volume de acidentes e a Europa tem os índices mais baixos. Nos últimos três anos, o número de mortes caiu em 79 países, mas aumentou em 68.

No mundo, o número de veículos em circulação aumenta, mas o total de mortes nas estradas parece estabilizar. As nações que tiveram mais sucesso em reduzir o total de mortes no trânsito foram aquelas que melhoraram sua legislação e tornaram suas estradas e veículos mais seguros.

Ao lançar o relatório, a OMS pede aos governos que repensem suas políticas de transporte público e garantam que ciclistas e pedestres tenham segurança ao circular. O documento é o terceiro de uma série sobre a Década de Ação para Segurança nas Estradas (2011-2020) e é divulgado em linha com os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que inclui metas sobre segurança rodoviária.

Com informações da Agência Brasil.
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