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Os tons consumistas e superficiais que rondam as festividades natalinas muitas vezes dificultam que transmitamos às crianças o verdadeiro sentido do Natal. Outras vezes, é o próprio ambiente familiar, carente de gestos de perdão, de serviço e de atenção aos necessitados, que jogam sombra sobre a importância daquilo que celebramos nesse dia. Com um pouco de criatividade, no entanto, é possível buscar diversos recursos para contar às crianças a verdadeira história do Natal, deixando claro que o centro da celebração é a fé em Jesus Cristo. Confira algumas dicas:

 

Filmes

Uma boa ideia é aproveitar essa época do ano para assistir juntos a algum filme que sublinhe o sentido do Natal. Uma dica é O Natal de Charlie Brown (1965), o primeiro desenho animado da turma do Snoopy, cujo roteiro o criador dos personagens, Charles Schulz, fez questão de que tivesse como centro o momento em que Linus recita o trecho do Evangelho de Lucas sobre o nascimento de Jesus. Outra sugestão é a divertida animação A Estrela de Belém (2017), protagonizada pelos animais que cercam a cena da natividade. Um pouco menos atraente para o público infantil, mas ainda assim uma boa pedida, é Jesus – A História do Nascimento (2006).

 

Fantoches

No entanto, se você mesmo quiser assumir o protagonismo criativo, outra ideia é apresentar a história do nascimento de Jesus com fantoches, dedoches ou outro tipo de boneco – talvez com as próprias imagens do presépio. Você pode interpretar a história diante das crianças ou convidá-las a participar, assumindo o papel de algum personagem. Os fantoches podem ser comprados ou produzidos pela própria família – outro jeito de se reunir ao redor do verdadeiro sentido do Natal.

 

Decoração

Já que falamos em presépio, uma forma interessante de transmitir o verdadeiro sentido de Natal é repensar a forma como decoramos a nossa casa. Qual lugar é dado ao presépio? Como interpretamos o significado das árvores, folhagens e outros ornamentos? Uma dica é preparar enfeites, com MDF ou algum papel especial, que tragam versículos como “Alegrem-se as árvores da floresta, cantem diante do Senhor, porque Ele vem!” (Sl 96, 11-12), para pôr junto à árvore. Outra ideia é incorporar a coroa do Advento à decoração do lar – foi, aliás, nas casas que esse símbolo surgiu, somente em um segundo momento passando às igrejas.

 

Música

Existem várias músicas que expressam de forma bonita o significado do Natal, muitas delas voltadas ao público infantil, como Esta é só mais uma canção de Natal, Com Jesus em minha vida é sempre Natal e Melhor presente. Junto com canções clássicas como Noite feliz e diversas outras do repertório das nossas igrejas, essas músicas podem ser até mesmo ensaiadas por um grupo de crianças e apresentadas aos vizinhos e parentes. Muitas comunidades costumam fazer isso, vestindo as crianças de reis magos e pastores e aproveitando para recolher alimentos ou doações em dinheiro em favor de famílias necessitadas – o que seria, sem dúvida, uma forma excelente de transmitir o sentido do Natal.

 

Brincadeiras

Que tal preparar uma gincana de Natal para as crianças da família, na forma de uma caça ao tesouro? Você pode preparar diversas provas divertidas que devem ser cumpridas em troca de pistas. Já nas pistas é possível inserir elementos que remetam à história do nascimento de Jesus. Elas devem indicar o lugar onde está escondido o tesouro – um pequeno baú ou outro compartimento contendo uma imagem ou figura do Menino Jesus. No fim da brincadeira, dá para reunir as crianças e conversar com elas sobre o verdadeiro sentido do Natal. E – por que não – incluir um saco com doces no baú do tesouro!

 

Oração

Evidentemente que a transmissão do verdadeiro sentido do Natal passa pela oração. Torná-la uma parte essencial da noite de Natal – antes da ceia, por exemplo – e também das semanas de preparação é fundamental para que a família se insira na celebração do nascimento de Jesus, agradecendo a Deus por tê-lo enviado como salvador e sensibilizando-se por aqueles que sofrem, com os quais Jesus se identifica.  É interessante pensar em formas de tornar os momentos de oração agradáveis e fecundos para as crianças, adaptando a sua linguagem e dinamizando-os com símbolos e gestos.

 

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