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Vamos combinar? Qual mãe que nunca dormiu enquanto rezava?

É verdade que quando os filhos estão doentes ou em apuros nossa oração é viva e bem desperta. Mas no cotidiano, se queremos levar uma vida de oração, é muito normal que sejamos rendidas pelo cansaço.  Mas semana passada lendo o livro Tempo para Deus, guia para a vida de oração de Jacques Philippe, lembrei-me muito, quando ele cita um trecho do Manuscrito Autobiográfico de Santa Teresinha, das amigas e de mim mesma que não consegue algumas vezes vencer o cansaço e o sono. Diz assim:

“Penso que as crianças pequenas agradam a seus pais tanto quando dormem como quando estão acordadas. Penso que, para operar, os médicos adormecem o seus doentes. Enfim, penso que “o Senhor ve a nossa fragilidade e se lembra de que não passamos de pó” (Sal 103,14)”

 

 

Vejam que maravilha! Até do nosso cansaço Deus se utiliza! Sim!!! Pois é nesses momentos que talvez nos entregamos mais e permitimos que nesse momento, em que nossa ação está impedida pelo nosso sono e limitação humana é que deixamos que Deus possa agir livremente em nós.

Nossa missão é indiscutivelmente sobrenatural por isso precisamos (e muito) alimentarmos nossa vida de oração, nosso momento contemplativo desde nosso lar ou de onde Deus nos tenha colocado. Mas não podemos nos deixar abater porque o cansaço toma conta. Esse “suor” que levamos a Deus é o fruto do serviço realizado.

Poderia seguir escrevendo muitas reflexões que fiz em base a esse trecho do livro, mas vou deixar para que você também reflita e veja o valor do seu cansaço.

Um mecânico não pode esconder a graxa dos seus dedos, uma costureira pode ter inúmeros fios presos à sua roupa, o cozinheiro algumas gotas de molho em seu avental… nós mães temos os olhos pesados e os ombros caídos de uma luta diária por sermos a vontade auxiliar de nossos filhos, o porto onde encontrem conforto e segurança e o calor do amor sem medidas!

Um abraço 😉

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