Crédito:https://pixabay.com/pt/gravidez-crian%C3%A7a-alto-falante-1024883/
Crédito:https://pixabay.com/pt/gravidez-crian%C3%A7a-alto-falante-1024883/| Foto:

Desde o primeiro post venho compartilhando sobre meu sonho de ser mãe e como foi alcançado. É… mas as coisas foram mais rápido do que eu imaginava, estou esperando meu segundo bebê! Na verdade faltam 8 semanas para ela nascer! E desde que soube desta gravidez a experiência da maternidade tem sido mais diferente, extraordinária e inexplicável que da primeira vez, vamos ver se vou conseguir resumir para contar para vocês.

A descoberta

Parei de amamentar meu primeiro filho com 1 ano e 1 mês, pois como tinha pouco leite e, para produzir, dependia de um remédio que me dava muito sono. O desmame foi sem traumas e muito rápido, em um dia não tinha mais leite. O que não imaginava é que na primeira ovulação depois do desmame já iria engravidar…. mas aconteceu! Quando começaram os primeiros enjoos, não exitei e fiz um exame: positivo! Que mistura de sentimentos: alegria, medo, impotência, e agora? Como assim? Eles não terão nem dois anos de diferença! Mas logo venho o pensamento mais sobrenatural: acho que Deus tem pressa!

Os primeiros meses

Depois da confirmação, venho uma certa segurança de que agora não seria tudo tão novidade e saberia lidar melhor com as situações como o enjoo. Na primeira gravidez sabia o que podia aliviar e como mágica, havia melhorado depois da 12ª semana de gestação. É, mas dessa vez não foi bem assim… os remédios de enjoo nenhum funcionava, manter o “estomago forrado” não era tão fácil tendo outra criança pequena para cuidar, e quando tinha que vomitar e tinha que ser na frente dele? Cuidava para não assustá-lo e tentava fingir que estava tudo bem para não se preocupar (sim, meu filho por mais novinho que seja, se preocupa muito quando demonstramos que estamos nos sentindo mal ou com dor).  E as vontades? Doces e besteiras só depois que ele já tinha ido dormir a noite ou escondido com muito cuidado para não fazer barulho com o pacote.

É, os primeiros meses não foram nada fáceis, ainda mais quando chegou a 12ª semana de gestação e nada do enjoo passar. Foi melhorar mesmo depois da 20ª semana e ainda depois disso tinha algumas recaídas.

Perder o colo?

Quando a barriga começou a aparecer e as pessoas passaram a se dar conta da minha segunda gestação, começaram os comentários: que louca! Dois bebês! Vai perder o colo, tão novinho, tadinho! Não pode pegar peso! É bom que cria junto! Tem trabalho de uma vez só! E por aí vai…

Mas meus desafios não eram só estes… meu filho começou a ter infecções de garganta com muita frequência, antibiótico e mais antibiótico seguido de muito antitérmico, noites mal dormidas, sem se alimentar direito, correria entre consultório do pediatra, pronto atendimento de hospital, laboratórios, farmácias… E todos aquele cuidado da gravidez com sono, alimentação, cuidar para não pegar peso, posição para dormir, não podiam ficar em segundo plano, mas como era possível? Quando meu filho tem febre não consigo dormir tranquila na minha cama, e acabo colocando um colchão no chão do lado da cama dele e ali me acampo enquanto ele não ter mais febre durante a noite. O sono, era picado entre uma febre e outra e até o antitérmico fazer efeito. Além dos horários do antibiótico. Era inevitável o colinho… mas tinha que cuidar. A rotina de dormir sem embalar e sem mama teve que ser quebrada,  mas adaptada à barriga que agora pesa e impede ficar com ele no colo.

Enfim, essa fase que já é difícil por natureza mas ficou um pouco mais complicada com essas infecções seguidas, me ensinaram ( e veem me ensinando) a incrível capacidade que a mulher tem através da maternidade de superação, de inovar, de resiliência e, principalmente, de amar! Como meus filhos tem me ensinado o que é o verdadeiro amor e do que somos capazes por amor! Ainda não sei como será depois que ela nascer, com certeza terá outro post para contar. Mas essa tem sido a experiência de alguém que sonhou muito em ser mãe e quando menos esperava esta realizando este sonho em dose dupla!

Como meus filhos tem me ensinado o que é o verdadeiro amor e do que somos capazes por amor!

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