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A Secretaria Nacional da Família (SNF) lançou nesta sexta-feira (12) o Observatório Nacional da Família. O espaço, coordenado pela diretora de Equilíbrio Trabalho-Família, Girlene Ribeiro de Jesus, deverá agregar em um só lugar o conteúdo produzido por universidades e instituições parceiras, para repensar as políticas públicas voltadas à família e embasar as futuras ações do governo federal nessa área.

Girlene explica que a diretoria representada por ela, tem como uma de suas competências a promoção de estudos e pesquisas de impacto familiar. Ela ainda cita uma fala de 2014, do então secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que expressa a importância de os governos apoiarem a coleta de dados a respeito das famílias: “Governos, em parceria com stakeholders relevantes, devem apoiar a coleta de dados e pesquisa sobre questões relacionadas à família e o impacto de políticas públicas sobre elas; e, assim, investir, planejar, implementar e avaliar políticas orientadas para as famílias”.

Conciliação entre família e trabalho: uma pauta que precisa estar em foco

E foi a partir da análise do atual cenário brasileiro juntamente com a provocação feita por Ban Ki-moon, que a Secretaria Nacional da Família optou por criar o observatório. “Chegamos à conclusão de que um observatório seria ideal para a missão de compreender essa que é a unidade elementar e básica das sociedades”, diz a coordenadora do projeto.

A oportunidade de fornecer dados válidos e confiáveis, para que não só a Secretaria Nacional da Família possa criar e repensar políticas públicas, mas todos os outros órgãos possam fazer o mesmo, é o principal objetivo do observatório. “Para nós ele oferecerá um banco de dados constantemente atualizado, para repensarmos o nosso papel de servir a população nessa área”, comenta. “Mas os outros ministérios também poderão usar essas informações para aprimorar suas ações pensando na família diretamente ou em áreas que a afetam”, completa.

O observatório será dividido em nove eixos de trabalho, que tratam da família desde o contexto relacional até a criação e manutenção de políticas públicas de proteção social, passando por questões como saúde, demografia, casamento, mudanças do ciclo de vida familiar, relações intergeracionais, empregabilidade na juventude, direitos humanos e outros. “Todos esses temas têm uma relação direta com o desenvolvimento, fortalecimento e sustentabilidade das famílias”, aponta Girlene. “Famílias bem desenvolvidas, formam sociedades sustentáveis a longo prazo”, finaliza.

 

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