A maioria dos casos foi registrada em São Paulo, mas há pacientes em outros sete estados do país
A maioria dos casos foi registrada em São Paulo, mas há pacientes em outros sete estados do país| Foto: Bigstock

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) mais 36 casos de varíola dos macacos identificados no Brasil. No total, já foram registrados 142 pacientes com a doença viral causada pelo vírus hMPXV (sigla para Human Monkeypox Virus), a maioria deles — 98 — no estado de São Paulo. As informações são da Agência Brasil.

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Até o momento, já foram registrados casos da doença nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal. O ministério ressalta que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando esses casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

Ainda não há tratamento específico para a doença, mas os quadros clínicos costumam ser leves, exigindo apenas o cuidado e observação das lesões, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos.

Transmissão e prevenção

Ainda segundo a Opas, a transmissão do vírus ocorre quando há contato com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele ou ainda com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. O mais comum é que a transmissão ocorra por gotículas respiratórias.

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, aparecem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e nas regiões genitais.

Para prevenção, além da higienização das mãos com água e sabão ou utilizando álcool gel, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado.

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