O estudo mostra que a vacina da Oxford-AstraZeneca tem eficácia "similar" contra a a chamada variante "Kent", ou B.1.1.7.
Os resultados mostram que o imunizante mostra sucesso em reduzir a carga viral, o que pode se traduzir em transmissões reduzidas da doença.| Foto: Unsplash

A Universidade Oxford afirma em comunicado nesta sexta-feira (5) que um estudo em andamento mostrou que a vacina contra a Covid-19 elaborada pela instituição e pela AstraZeneca tem eficácia "similar" contra a cepa encontrada inicialmente no Reino Unido, a chamada variante "Kent", ou B.1.1.7.

A entidade diz que os resultados mostram que o imunizante mostra sucesso em reduzir a carga viral, o que pode se traduzir em transmissões reduzidas da doença. O estudo coloca a taxa de eficácia da vacina contra a cepa do Reino Unido em 74,6%. Em relação à variante mais antiga, essa eficácia está em 84%.

O comunicado destaca que essas são as primeiras conclusões sobre a eficácia da vacina de Oxford contra as novas variantes do vírus. Há estudos em andamento sobre eventuais mudanças na vacina para garantir proteção mais rápida e simples contra as novas cepas, diz a nota. O documento ressalta, ainda, que as conclusões do estudo são preliminares e que ele ainda será submetido a uma publicação científica para revisão e publicação.

Cepa com mutação mais resistente

No início da semana, a agência de Saúde Pública da Inglaterra informou que a variante B.1.1.7 do coronavírus, ganhou uma mutação preocupante que pode tornar mais difícil o controle da cepa com vacinas.

De acordo com a agência, a taxa de infecção dessa mutação na variante B.1.1.7 é de 25% a 40% maior do que em outras cepas. Há também indícios de que ela pode ser mais letal. Outros 72 países já relataram infecções com a B.1.1.7 e testes realizados pelas farmacêuticas que desenvolveram imunizantes contra a Covid-19 sugerem que essa variante pode ser contida por vacinação.

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