Farmacêutica divulgou dados dos estudos de fase 2 e 3 com o imunizante contra a Covid-19 com crianças entre os 5 e 11 anos
Farmacêutica divulgou dados dos estudos de fase 2 e 3 com o imunizante contra a Covid-19 com crianças entre os 5 e 11 anos| Foto: Bigstock

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech é segura e induz uma resposta imune robusta nas crianças entre 5 a 11 anos de idade, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (20). As informações são da Agência Brasil.

Siga o Sempre Família no Instagram!

Os dados serão usados pelas farmacêuticas para solicitar a autorização à agência regulatória norte-americana, o FDA, à Europa e outros países para o uso do imunizante nesta faixa etária.

Nos Estados Unidos, e em outros países, a vacina da Pfizer/BioNTech já possui a autorização de uso em crianças acima dos 12 anos de idade. Os órgãos reguladores podem demorar até três semanas para darem uma resposta, uma vez entregue todos os documentos para a autorização da vacina.

Resposta imune

A resposta na produção de anticorpos e nos principais efeitos colaterais foram avaliadas em 2.268 crianças, entre 5 a 11 anos. Outro grupo de crianças recebeu uma substância placebo, e serviu de grupo controle, ou comparativo.

Outra comparação foi feita com um terceiro grupo, com voluntários entre 16 e 25 anos, que receberam uma dosagem maior, igual à aplicada nos adultos.

A dosagem aplicada nas crianças durante os testes clínicos foi menor do que a administrada em adultos porque, em uma dosagem maior, poderia haver mais efeitos colaterais. Enquanto os adultos recebem 30 microgramas em cada dose, as crianças receberam 10.

Nos resultados dos ensaios clínicos de fase 2 e 3, as empresas afirmam que a vacina gerou uma resposta imune que se equivale ao observado anteriormente entre as pessoas de 16 e 25 anos. O mesmo foi visto com o perfil de segurança do imunizante, com efeitos colaterais relatados como febre e calafrios.

"Desde julho, casos pediátricos de Covid-19 aumentaram em cerca de 240% nos Estados Unidos, enfatizando a necessidade de saúde pública de vacinação", disse o presidente executivo da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado à imprensa.

Deixe sua opinião