A média de idade percebida pelos pesquisadores dos pacientes que morreram era de 54 anos
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Das pessoas que foram readmitidas em hospitais, depois de serem tratadas para a doença ligada ao uso do cigarro eletrônico (chamada de Evali), ou das que morreram depois do atendimento, a maioria era mais velha ou tinha pelo menos uma doença crônica. 

O alerta foi divulgado pelo Centro para Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês) no mês passado, e publicado no periódico científico “Morbidity and Mortality Weekly Report”.

Entre os 1.139 pacientes liberados pelos hospitais norte-americanos antes de novembro de 2019, 31 (2,7%) foram readmitidos e sete (13,5%) morreram. A média de idade percebida pelos pesquisadores dos pacientes que morreram era de 54 anos.

Ainda, 70,6% daqueles que voltaram ao internamento hospitalar e 83,3% dos que morreram tinham uma ou mais condições crônicas, como doenças cardíacas, doenças crônicas do pulmão (doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, por exemplo) e diabete.

Até o início de janeiro deste ano, o CDC registrou 2.561 casos de Evali e 55 mortes nos Estados Unidos. Casos da doença já foram identificados no Canadá e na Argentina. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou que hospitais e profissionais da saúde fiquem atentos e relatem casos semelhantes.

Recomendações

O CDC divulgou, ainda, novas recomendações para o tratamento dos pacientes:

  • Médicos precisam confirmar a estabilidade da saúde das pessoas internadas entre 24 a 48 horas antes da liberação do hospital.
  • Devem também manter um acompanhamento ao paciente nos dois dias seguintes à alta.
  • Devem indicar uma visita ao pneumologista entre duas a quatro semanas depois da liberação hospitalar.
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