Tedros Adhanom pediu aos líderes mundiais o fim da “politização da covid”, indicando que houve “divisões políticas nos níveis nacionais”| Foto: Christopher Black/WHO/ AFP
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta sexta (9) que espera 2 bilhões de vacinas contra a Covid-19 distribuídas globalmente pelo projeto Covax até o fim de 2021. A iniciativa global conta atualmente com a participação de 171 países.

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Em entrevista coletiva, o diretor-geral afirmou que a "melhor maneira de garantir a efetividade da vacina é fazê-la disponível a todos países". Adhanom elogiou a iniciativa da farmacêutica Moderna, que anunciou que não vai cobrar direitos de patente pelo seu imunizante durante a pandemia.

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"Na Espanha, há grande aumento nos casos, mas não no número de mortes. É um avanço", afirmou o diretor-geral sobre a segunda onda da Covid-19, indicando uma melhora na maneira de lidar com a doença. Michael Ryan, diretor executivo da organização, afirmou que há outras alternativas efetivas na contenção de casos além dos lockdowns, que "estamos tentando evitar", indicou. "Japão e Coreia do Sul provaram que investigação de casos é eficaz", apontou Ryan, que ressaltou a importância da manutenção das atividades de rotina, em especial as escolas.

Ryan afirmou ainda que há bons sinais sobre a vacina Russa. "Mas mantemos nossa posição de recomendar os protocolos de segurança" e a necessidade da realização dos testes. A líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou que ainda não há respostas sobre a duração dos anticorpos em pessoas que já entraram em contato com o vírus. "Há diferentes sinais" com estudos não convergindo nos resultados.

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