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Uma recente campanha veiculada na tevlevisão chamou a atenção das pessoas para o zóster. Você sabe o que é? O zóster, ou herpes zóster, é popularmente conhecida como cobreiro. A doença acomete pessoas que tiveram catapora e o vírus fica adormecido no sistema nervoso ao longo da medula espinhal. Por alguma razão desconhecida, o vírus caminha pelo sistema nervoso e provoca lesões parecidas com as da catapora. O herpes-zóster pode causar lesões discretas ou mais numerosas. Nesse caso, as bolhas se misturam umas com as outras formando o que se chama de confluência.

Sua inflamação pode provocar uma dor intensa chamada de nevralgia exatamente no local em que a lesão apareceu. Em crianças e jovens, a dor pode ser mais fraca ou até inexistente. Mas, quando ela acomete pessoas de idade mais avançada, a inflamação do nervo pode provocar uma nevralgia que persiste por muito tempo – em média mais de cem dias – e exige a prescrição de remédios potentes para tirar a dor. Há, ainda, um porcentual pequeno de pessoas que manifesta dor permanente depois da crise de herpes.

No Brasil, a cada ano, registram-se cerca de 10 mil hospitalizações no SUS por varicela (catapora) e zóster. A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir dos 50 anos de idade.

Sintomas

Até duas semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer sintomas como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade. Os primeiros sintomas são um pouco de formigamento e dor no lugar onde vão aparecer as lesões e, em alguns casos, febre baixa no primeiro dia. Depois, começa a aparecer vermelhidão no local afetado e só então eclodem as bolinhas com água, ou seja, as vesículas contendo o vírus, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanecem por 7 a 10 dias.

Como no herpes-zóster a lesão é localizada, não há transmissão respiratória, mas a doença pode ser transmitida através do contato, porque o vírus está ativo dentro das lesões vesiculares.

Tratamento

O mais importante é tomar cuidado com a manipulação da ferida. A pessoa deve lavar as mãos com água e sabão antes e depois de lidar com a lesão e, se por acaso notar que as bolinhas estão estourando, deve cobrir a região para não deixar que o líquido contamine outras pessoas.

Para o tratamento do episódio agudo de zóster são utilizados, em geral, medicamentos antivirais, na tentativa de diminuir o tempo, o nível de gravidade e as complicações; analgésicos para reduzir a dor e corticosteroides para reduzir o processo inflamatório.

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