Dados dão conta de que a BA.2 talvez seja até 1,5 vezes mais transmissível do que BA.1, porém sem causar doenças mais graves.
Dados dão conta de que a BA.2 talvez seja até 1,5 vezes mais transmissível do que BA.1, porém sem causar doenças mais graves.| Foto: Bigstock

Mulheres são mais resistentes à infecção pelo coronavírus e transmitem menos a doença que os homens. A conclusão é de um estudo da USP, da Unesp e do Instituto do Coração.

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A pesquisa acompanhou cerca de 2 mil casais em que um dos cônjuges pegou coronavírus e o outro não. Desse total, 83 casais foram submetidos a exames genéticos e o resultado é que, comparando com os homens, praticamente o dobro das mulheres expostas ao vírus não desenvolveram sintomas da doença.

No grupo geral, em quase 60% dos casos foi o homem que transmitiu para a companheira ou foi o único que teve a doença, mesmo convivendo diariamente com a parceira. Ao analisar a saliva dos voluntários que participaram da pesquisa, o estudo também concluiu que as mulheres transmitem menos a doença para outras pessoas. Quem explica é a professora e diretora do Centro de Estudo em Genoma Humano da USP, Mayana Zatz. O que o estudo ainda não conseguiu explicar é porque existe essa diferença. Mas os hormônios podem ser a chave.

Para a professora Mayana, a descoberta de características que tornam algumas pessoas mais resistentes ao coronavírus pode ajudar no desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos.

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