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Os sintomas incluem a ardência na hora de urinar, o aumento da frequência de ir ao banheiro, uma cor mais concentrada e um cheiro mais forte na urina e o sentimento agudo de urgência para urinar, às vezes até mesmo com falta de controle.| Foto: Bigstock

Com o aumento da temperatura, há um problema que parece se tornar mais comum: a infecção urinária. Preveni-la, porém, não é difícil — e quem deve ter mais atenção são as mulheres.

“A infecção urinária acontece quando aparecem bactérias na região urinária, em conjunto com sintomas”, explica o urologista André Matos, doutor em Urologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “Se em um exame qualquer se descobrem bactérias, mas não há queixa ou incômodo, não se considera infecção urinária”.

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Esses sintomas incluem a ardência na hora de urinar, o aumento da frequência de ir ao banheiro, uma cor mais concentrada e um cheiro mais forte na urina e o sentimento agudo de urgência para urinar, às vezes até mesmo com falta de controle.

Segundo o médico, a forma mais comum de infecção urinária é a cistite, que é quando essas bactérias aparecem na bexiga. “As cistites são quatro vezes mais comuns nas mulheres do que nos homens, porque a uretra — o canal da urina — é mais curta nas mulheres”, aponta Matos.

Verão

“Não é um consenso na literatura, mas parece que a infecção urinária acontece mais frequentemente no verão”, explica o urologista. “Há alguns fatores que talvez contribuam para isso. Por exemplo, no verão suamos mais e, se não tomarmos mais líquido, a urina fica mais concentrada. A urina mais concentrada pode facilitar o surgimento das infecções da bexiga, as cistites”.

Para se prevenir, as dicas são simples: evitar segurar a bexiga cheia por muito tempo e tomar mais líquidos. “É bom tomar de dois litros a dois litros e meio de líquidos por dia”, recomenda Matos. “Urinar depois da atividade sexual pode ajudar também”.

As mulheres precisam ter um cuidado especial. “Uma coisa errada é lavar a região genital com muita frequência. Essa região tem um muco natural que é protetor”, esclarece o médico. “Algumas mulheres ficam com receio da infecção e lavam a vagina com muita frequência. Com isso, elas tiram esse muco, que é uma defesa, e aumentam a probabilidade de infecção”.

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