Dispositivo emite estímulos eletromagnéticos que ajudam pessoas a caminharem são esperança para paraplégicos como Michael Roccati.
Dispositivo emite estímulos eletromagnéticos que ajudam pessoas a caminharem são esperança para paraplégicos como Michael Roccati.| Foto: Divulgacao EPFL

Um implante que estimula eletricamente a medula espinhal pode ser a esperança para quem não consegue andar. A ideia não é nova e remonta a décadas, mas sau do papel só em 2011, quando um paraplégico pôde ficar em pé novamente.

Agora, pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça em Lausanne (EPFL) relataram, em estudo publicado na revista Nature Medicine, em 7 de fevereiro, avanços muito promissores nesse sentido.

Nesse estudo, três paraplégicos conseguiram não apenas voltar a ficar de pé, mas também caminhar, andar de bicicleta e nadar graças a um implante que estimula eletricamente a medula espinhal.

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Apesar de o movimento não ser o mesmo que uma caminhada normal, os pacientes que receberam o implante conseguiram dar seus primeiros passos quase que de imediato na esteira do laboratório. Passados cinco meses de reabilitação, um paciente conseguiu andar quase um quilômetro sem interrupções.

Um dos participantes do estudo, o italiano Michael Roccati, de 29 anos, há quatro anos teve a medula espinhal rompida em um acidente de moto, e permanecia em uma cadeira de rodas desde então, sem sentir as pernas. Ele foi a primeira pessoa do mundo a conseguir andar após este tipo de lesão.

Apesar dos resultados muito promissores, a técnica ainda tem algumas limitações: a interrupção do estímulo elétrico faz com que se deixe de andar, o que ainda traz alguns desafios. Isso acontece porque o estímulo não pode ser permanete, o que faria com que o organismo do paciente se esgotasse.

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