Laboratório farmacêutico, através das redes sociais, estimula a falar e ouvir de forma empática sobre transtornos mentais.
Laboratório farmacêutico, através das redes sociais, estimula a falar e ouvir de forma empática sobre transtornos mentais.| Foto: Christina/Unsplash

Ansiedade, depressão, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de personalidade borderline, assim como todos os outros transtornos mentais, ainda enfrentam certos estigmas, dificultando a busca de diagnóstico e tratamento pelos pacientes que são por eles acometidos.

Quantas vezes ouvimo expressões como “esse clima está bipolar”, “você está parecendo louco”, “é muito cheio de frescura”, “aquele lá só chora por tudo e não reage”. Entretanto, utilizar expressões como essas ou julgar os outros sem conhecer sua intimidade, além de acabar ofendendo muitos pacientes com transtornos mentais, acaba aumentando o preconceito em buscar acompanhamento médico quando necessário.

Pensando nisso, o laboratório farmacêutico brasileiro Libbs criou a campanha “Falar Pode Mudar Tudo”, com o objetivo de estimular as pessoas a falarem e ouvirem de forma empática sobre transtornos mentais, gerando engajamento da sociedade sobre o tema, desmistificando os estigmas e combatendo o preconceito e os seus impactos.

Ao longo do ano, o movimento promoveu discussões por meio de ações online com o envolvimento de médicos, pacientes, psicólogos e serviços de apoio ao paciente, visando levar mais informações a todos os públicos para que, juntos, seja possível dar mais voz às pessoas nessas condições, transformando o preconceito em aceitação.

“É importante conscientizar o paciente de que ele é uma pessoa além do seu transtorno mental, que precisa de tratamento médico e do apoio familiar e da sociedade para a sua saúde mental”, destaca a porta-voz do laboratório.

Além do mês de setembro, no qual há a campanha do setembro amarelo, buscando a prevenção do suicídio, a campanha acontece durante todo o ano, tendo alcançado mais de 600 mil pessoas nos últimos doze meses.

Dedicada a todos os públicos envolvidos com os transtornos mentais, seja médico, paciente, psicólogo ou familiares, a campanha busca, por meio das mídias sociais e site institucional, compartilhar informações baseadas em conteúdo médico, acrescida de relatos de pacientes, a fim de estimular as pessoas a procurarem e manterem um tratamento adequado.

Além disso, a campanha também procura conscientizar a sociedade sobre a importância de um olhar mais humanizado sobre os transtornos mentais, a fim de reduzir o preconceito sobre o tema, assim como estimular as pessoas a falarem e ouvirem de forma empática sobre transtornos mentais.

Assim, munidos de informação, muitas vezes através de um desabafo ou de uma conversa, podemos estimular um amigo próximo, ou até mesmo um familiar, a procurar um médico e buscar retomar sua saúde mental com o tratamento adequado, livre de preconceitos.

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