Os remédios antiartrite, porém, não ajudaram pacientes considerados graves, os que precisam de ventilação mecânica ou estão na UTI
Os remédios antiartrite, porém, não ajudaram pacientes considerados graves, os que precisam de ventilação mecânica ou estão na UTI| Foto: Bigstock

Cientistas tiveram resultados promissores em testes de aplicação de remédios contra artrite reumatoide contra o novo coronavírus na França na última semana. Especialistas alertam, porém, que ainda faltam mais estudos.

O tocilizumabe, do laboratório Roche, reduziu "significativamente" a proporção de pacientes que tiveram de ser transferidos para terapia intensiva, ou morreram, em comparação com aqueles que receberam tratamento padrão. A informação foi dada pela Assistência Pública-Hospital de Paris (AP-HP), responsável pela pesquisa.

Os resultados precisam ser consolidados e esperam ser publicados em uma revista científica dentro de algumas semanas. Ao todo, 129 pessoas hospitalizadas em 13 hospitais foram incluídas no estudo. A AP-HP explica que decidiu divulgá-los agora "por razões de saúde pública".

Além disso, um estudo realizado pela firma de biotecnologia Regeneron Pharmaceuticals com a empresa farmacêutica francesa Sanofi S.A. detectaram que o remédio Kevzara, também contra artrite, pode ajudar os doentes em estágio avançado. Os dados mostram, porém, que o remédio não ajudou pacientes considerados graves, os que precisam de ventilação mecânica ou estão na UTI.

Especialistas ressaltam que os dois medicamentos ainda não passaram por estudos de rigor científico e foram testados em um número reduzido de pessoas. Por isso, ainda não é possível afirmar que ambos têm 100% de eficácia.

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