Maior estudo divulgado até o momento destaca uma lista de distúrbios que podem aparecer mesmo 30 dias após a Covid-19
6,6% dos efeitos colaterais relatados foram classificados como “graves”, sendo o mais comum “falta de ar”.| Foto: Bigstock

Uma revisão dos efeitos colaterais registrados após a administração de 298 milhões de doses de vacinas de RNA mensageiro (mRNA) contra o coronavírus nos Estados Unidos revela que a maioria deles é "leve e temporária", segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (7) na revista "The Lancet Infectious Diseases".

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Entre os 340.522 casos de efeitos colaterais relatados entre dezembro de 2020 e junho de 2021 ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas dos EUA (VAERS), 92% (313.499) foram "não graves", enquanto menos de 1% dos participantes do programa tiveram que receber atendimento médico por esse motivo. Durante o período do estudo foram registrados 4.496 óbitos (1,3%).

Os sintomas mais comuns foram cefaleia (20% dos casos), fadiga (17%), febre (16%), calafrios (16%) e dor (15%).

Além disso, 6,6% dos efeitos colaterais relatados foram classificados como "graves", sendo o mais comum "falta de ar", experimentado por 4.175 participantes do estudo.

"A velocidade com que as vacinas contra Covid-19 foram administradas em uso emergencial, especialmente em populações mais velhas, é sem precedentes", disse o principal autor do estudo, David Shay, membro do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

"O monitoramento de segurança das vacinas contra a Covid-19 é o mais robusto da história dos Estados Unidos. Os dois sistemas de vigilância complementares usados para este estudo devem aumentar a confiança de que as vacinas de mRNA são seguras", completou Hannah Rosenblum, coautora do estudo.

Na opinião de Rosenblum, "as vacinas são a ferramenta mais eficaz para prevenir a Covid-19 grave. Os benefícios da imunização na prevenção de doenças graves e morte são sólidos em favor da vacinação".

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