Em vez de ter uma visão pessimista sobre as próprias atitudes os pais precisam focar no que de fato é essencial.| Foto: Foto Phanatic/Unsplash
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Educar os filhos é uma atividade cheia de desafios. Só que no mundo em que vivemos com redes sociais mostrando famílias perfeitas parece que tudo é muito fácil.

E aí, quem não se enquadra nesse perfil frequentemente se martiriza acreditando não ser bom o suficiente no papel de mãe ou pai. O certo é que todos querem fazer o melhor pelos filhos e certamente a melhor lição a ser repassada é demonstrar amor próprio e bondade. O exemplo é bem mais eficaz que o discurso.

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E se por acaso alguém pensa que não está fazendo um bom trabalho ou sente uma espécie de remorso na criação dos filhos o ideal é refletir sobre a mensagem que está transmitindo para si. Em vez de ter uma visão pessimista sobre as próprias atitudes focar no que de fato é essencial.

Em um artigo para o site norte-americano Motherly, a psicoterapeuta Jennifer Convissor elencou algumas frases que podem alterar essa percepção de culpa.

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“Ser perfeito é uma ilusão”

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Perfeccionismo não existe nesse universo. Estabelecer padrões inatingíveis é o primeiro passo para o fracasso. A primeira pergunta a ser feita é se as atitudes e decisões são tomadas por vontade própria ou apenas porque repetem um padrão de comportamento. O que de fato vem do pai ou da mãe e não dos avós ou de amigos e até da própria cultura em si? Vale a pena reforçar que atingir a perfeição é ilusório e só serve para desestabilizar a confiança das pessoas.

"Se meus filhos se sentem amados, esse dia já é bom"

É normal uma família passar horas em frente a aparelhos eletrônicos. As telas estão presentes no dia a dia de uma criança desde o berço, com as babás eletrônicas. Ninguém precisa se sentir culpado porque isso acontece. Em vez de sofrer com isso, estabelecer metas para reduzir esses períodos parece ser uma solução útil e reconfortante. Mesmo que seja com algo aparentemente simples, como um jantar em família, agir de forma inteligente e amorosa é comemorar essas pequenas conquistas.

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"Isso também passará – mas, enquanto isso, tenho direito aos meus sentimentos"

Ser um pouco egoísta com relação aos próprios sentimentos não é errado. Mesmo que os problemas dos outros pareçam muito maiores qualquer tipo de sofrimento merece um pouco de atenção. Ter compaixão por si é um recurso importante para que os medos de criança não se transformem em traumas na vida adulta.

"Eu sou desejável e quero compartilhar meu amor"

Romance pode ser o último pensamento de pais preocupados com os filhos. Só que é fundamental que o casal tenha momentos de cumplicidade, carinho e parceria longe das crianças. Essa conexão precisa ser estimulada e todos da família são beneficiados quando pai e mãe se dão bem e gostam de aproveitar a companhia um do outro.

“Eu consumo a mídia, ela não me consome”

Será que ler notícias o tempo todo é realmente necessário? Estar a par de todas as tragédias, com grande riqueza de detalhes faz tanta diferença na vida das pessoas? Em vez de se inteirar sobre as fofocas do mundo dos famosos, por que não ouvir um podcast sobre algo educativo, divertido ou reconfortante? E mais importante: sempre se certifique de que as fontes que você acessa são confiáveis. Cheque as informações, reflita, leia autores que divergem dos pensamentos que você acredita.

"Meus filhos não são os únicos que precisam se divertir"

A diversão é tão importante para os adultos quanto para as crianças. Estar junto com os filhos e poder curtir as brincadeiras deles é tão ou mais divertido do que se eles tivessem todo o tempo do mundo para fazer o que bem entendessem. Vencer essa barreira e se deixar levar pelas velhas brincadeiras infantis cria laços e memórias entre pais e filhos. E muitas vezes as crianças surpreendem com percepções e reações que um adulto jamais imaginaria. Vença o medo de voltar a ser criança e aproveite.

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