O que seus filhos responderiam se perguntassem a eles sobre o seu casamento?
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Depois do seu cônjuge, seus filhos conhecem o seu casamento como ninguém. Você já se perguntou, por exemplo, o que os seus filhos acham do casamento, com base no que veem no dia-a-dia da sua casa? Será que, vendo o relacionamento entre você e seu cônjuge, eles desejam se casar um dia?

Imagine, então, se outra pessoa perguntasse isso a eles. O que seus filhos diriam sobre casamento a partir da experiência de conviver com o relacionamento de vocês? Se o casamento não vai tão bem assim – e pensar nisso te dá calafrios – veja três coisas que você precisa deixar de lado para que os seus filhos tenham uma visão diferente do casamento:

 

  1. Deixe de lado o comportamento passivo-agressivo

Algum desacordo ou decepção no casamento deixa você meio frustrado. E a frustração aumenta a tal ponto que você se cala e não dirige uma só palavra ao seu cônjuge, evitando qualquer confronto. Quando o outro pergunta como vão as coisas, você responde com um seco: “Bem”, mesmo que não estejam. Talvez você não queira machucá-lo ao agir desse modo, mas essa frieza prejudica o relacionamento mesmo assim. Você não diz nada durante as refeições, não diz nada quando vão para a cama e, se a coisa estiver feia mesmo, não diz nada por dias ou semanas.

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Tudo isso confunde o cônjuge e separa vocês cada vez mais. Portanto, opte por enfrentar cara a cara os problemas que você crê enxergar em seu casamento – mas com amor e ternura, sem desrespeitar o outro. Expresse aquilo que você sente. Diga como você gostaria que as coisas fossem. E deixe claro o que você está disposto a fazer para melhorar esse ponto da vida de vocês.

 

  1. Deixe de lado o hábito de falar negativamente do – e com – seu cônjuge

Talvez você tenha lido isso e pensado: “Eu não tenho esse problema”. Porém, um olhar mais atento pode revelar agressividades mais sutis que acabam passando despercebidas à nossa consciência. Talvez você não diga coisas negativas ao seu cônjuge com o intuito de feri-lo na frente dos outros. Mas é possível que seja crítico demais com as coisas que você não gosta que ele faça e expresse isso no dia-a-dia na frente dos filhos.

E pode ser que façamos isso sem o uso de linguagem verbal: um suspiro impaciente, um virar dos olhos para cima, um gesto brusco ou uma expressão facial agressiva. Também isso fere o relacionamento – e as crianças percebem. Fale com o seu cônjuge sempre com serenidade, sem frieza. Devolva gestos de ternura e cuidado que ele lhe dirige. Habitue-se a sorrir e a olhar nos olhos. E quando for necessário expressar uma frustração, faça isso de maneira construtiva.

 

  1. Deixe de ser egoísta

No casamento, o foco não está em atender a todas as suas expectativas, e sim em estar em comunhão com as expectativas do seu cônjuge, estando a serviço um do outro e das pessoas ligadas ao casal: os filhos, os parentes, amigos, os mais necessitados, etc. Se se trata de escolher o restaurante para um jantar especial, deixe que o outro escolha. E se ele tiver dificuldades em escolher, ajude-o sem reclamar da sua indecisão. Se você recebe um convite para pescar, fazer compras ou ir a um jogo, assegure-se de que isso não conflita com as expectativas – sadias – de seu cônjuge.

Há muitas coisas que estão ao seu alcance e que são capazes de impactar o seu casamento e a visão de seus filhos – e até a de outras pessoas – sobre casamento. Olhe com atenção para o seu relacionamento e encontre essas brechas para melhorá-lo cada vez mais. Não economize no amor ao seu cônjuge – isso atenderá plenamente ao sentido do casamento de vocês e será um testemunho luminoso para todos que precisam recuperar sua fé no amor.

 

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